O que está achando do desenvolvimento da fanfiction?

sábado, 6 de setembro de 2014
- Sábado, 9:18 AM,Fukuoka, Japão. –

- Acordo quase morrendo de fome vou para a cozinha e encontro uma mesa farta. Como uma panqueca excessivamente caramelada. Vou para meu quarto quando encontro o bilhete da Haruka:
Marisa, não poderei te aconselhar nos estudos hoje.
Irei ficar fora a tarde inteira.
Pegue o dia de “folga”.
Bjos, desculpa.
>Haruka<
[P:Obrigada, amo o imprevisto de hoje. Sz. ]

- Joguei o bilhete fora, escovei os dentes e desci em busca de algo para fazer. Decidi andar no condomínio um pouco. Fiquei conversando com cada pessoa que encontrava. Quando já se passara algumas horas (mentira, 1 hora), decidi voltar. Sem nada para fazer, e imaginando que estaria sozinha decidi assistir a um filme que estava passando (nem sei o nome), na verdade fiquei mexendo no celular.  Até Minoru (meu namorado) me ligar. –

- Bom dia, minha estranha.

- Já é boa tarde, não? Meu estranho.

- Tanto faz, então suponho que não tenha almoçado.

- Vidente. Então o que está tramando?

- Estou planejando uma luta entre mim e você somente. – Rimos. – Quer sair para almoçar comigo?

- Hm... Acho que não irei... Recusar. É claro que sim.

- Ok, então pega você daqui uma hora. Está bom?

- Está ótimo. Até la. Beijos.

- Até, beijos.

- Desligamos. –

- Levanto-me do sofá como um zumbi, tomo uma ducha rápida e me arrumo: (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=134185519&.locale=pt-br) . Tranco a casa. E dirigi-me para a portaria, quando lá cheguei. Meu amado havia acabado de chegar. Dei um selinho rápido, e entramos no carro. –

Minoru: Que dia você irá permitir ... nos beijarmos de verdade em público?

Eu: Hm... não sei. É que... – Fui surpreendida por um beijo. Ele começou quente e radiante depois passou para um beijo calmo. – Uau.

Mino: Não precisa se explicar, minha estranha.

Eu: Agradeço, meu estranho. – Rimos. –

Mino: Está pronta, para mais uma aventura?

Eu: Sim, claro. – Ri. Mino deu a partida no carro, e me levou à minha lanchonete favorita. – Como assim? Você é vidente? Como você sobe que essa é a minha lanchonete favorita?

Mino: Eu não sabia... só que, eu também gosto daqui. – Rimos. Dirigimos-nos de mãos dadas até uma mesa, nos acomodamos e logo veio uma lanchonete perguntar nosso pedido. Pedimos dois hambúrgueres um pequeno (meu) e um médio (Minoru), refrigerante e uma porção pequena de batata frita. Ficamos jogando conversa fora até que nosso lanche chegou. Quando terminamos nosso lanche, com muita insistência por parte do Mino o deixei pagar. –

Mino: Te algum lugar especial para ir?

Eu: Não, você tem?

Mino: Também não. Então que tal... shopping?

Eu: Parece ser uma boa idéia.

- ... chegamos ao shopping e visitamos bastante lojas, Mino comprou um par de pulseiras de ouro, quando unidas tinha um formato de coração. Tinha me esquecido totalmente da saída com Oichi, mandei mensagem para a Haruka avistando que não poderia ir por causa de um imprevisto. Até vermos um anuncio sobre uma exposição de Patinação de Gelo, eu e Mino decidimos patinar. Logo peguei jeito, e cada vez mais aumentava a velocidade. Enquanto Mino, ainda estava com medo segurando na barra. Segurei na mão dele e o guiei, rapidamente pegou o jeito. Ganhamos tempo bônus, por conseguirmos fazer algumas manobras. (ALGUMAS, muitas que tentei dei de cara no chão.) Quando saímos ficamos andando sem rumo conversando. Estava meio distraída e acabei trombando com alguém. –

Xx: Opa, desculpa! Érr...

Eu: Ah, me desculpe. Eu não estava prestando atenção. – Pensamento: Aisha?! – Aisha, o que está fazendo aqui? – Ri. –

Aisha: Uou, Mari?! Eu vim almoçar aqui, agora estamos indo patinar, e você?!

Eu: Eu também vim almoçar, acabamos de patinar. Mas que coincidência.

Aisha: Pois é, espera aí, com quem você estava?
Eu: Com o Mino, Minoru. Ele estava aqui, até o momento. E vejo que você veio com Toshi, hm.

Toshi: Ah, Oi Mari! - Sorriu –

Eu: Olá, Toshi. – Retribuí o sorriso. Mino deu-me um susto. – Ah! Seu bobo.

Minoru: Boa tarde, pessoas. – Sorriu. –

Aisha e Toshi: Olá.

Minoru: Hey, vamos tomar um sorvete ou algo assim?

Eu: Eu topo.

Aisha: Eu também.

Toshi: Ah, eu também quero.

Minoru: Então o que estamos esperando? – Todos nós nos dirigimos para uma sorveteria, ao lado do shopping. Logo fizemos o pedido. Estávamos conversando quando... –

Ladrão: ISSO É UM ASSALTO! – Mostrou a arma. – Se alguém tentar alguma coisa eu atiro! Todo mundo para o chão! Agora! Coloquem os pertences em cima da mesa! E caixa vai pegando o dinheiro e colocando em um saco qualquer ai!

Minoru: Gente faça tudo que ele mandar. Vai da tudo certo. – Sussurrou. –

- Todos deitaram no chão e colocaram os seus pertences na mesa. Eu estava tremendo de medo. Precisava sair dali. –

Um moço se levanta e fala: Large essa arma! Agora! Você não sabe o que esta acontecendo!

 - Logo o ladrão usa Aisha como refém apontando a arma para a cabeça dela Aisha estava muito assustada.  Eu não estava agüentando e não pensei direito. Levantei. –

Mari: Larga ela seu ladrãozinho de merda! Tira as mãos dela!  - Escutei um alarme tocando e logo senti uma pessoa me imobilizando e estava me guiando não sabia para onde, tentava me mexer. Até cheguei a morder seja quem for, mas não adiantava. -

Aisha: Para onde estão levando a gente? Me solta!

- Eu e Aisha fomos levadas para um carro, ouvia os gritos de Miro e Toshi. Mesmo tentando sair não dava conta. E o carro deu partida e deixou o local.  –

Eu: Seus bostas! Deixem-nos! AAAAAAH SOCORRO. SOCORRO. -Me remexia com violência. –

Ladrão: Eu acho melhor vocês ficarem caladinhas, odeio ter que machucar meninas. -Apontou para a arma. –

Aisha: Não vai precisar machucar, né Marisa? - Disse com raiva –

- Engoli seco, estava com medo do que podia acontecer. Depois de tortuosos minutos o carro parou, nos atiraram com violência, para uma cabana nada conservada caindo aos pedaços. –

Eu: Vocês vão nos deixar aqui?! Que nojo! Vivem como ratos! Idiotas! Me largam!

- Imobilizaram-nos e fomos colocadas presas dentro da cabana em uma cadeira cheia de nós. –

Eu: Vocês vão nos deixar aqui?! Que nojo! Vivem como ratos! Idiotas! Me largem!
Ladrão: Vamos largar sim, com uma condi... - Nesse momento um celular tocou, e era da Aisha - Olha só, ''mamãe'' que hora boa para ligar, não?

Aisha: DEIXA EU FALAR COM ELA, POR FAVOR!

- O ladrão pegou o celular da Aisha, eu  não pensando dei-lhe um chute no traseiro. E o celular voou longe. –

Ladrão: Sua pirralha!

Eu: Acha que vão conseguir alguma coisa? Vão morrer! A polícia vai nos encontrar! E vocês vão apodrecer na cadeia!

Ladrão: Ah é?! Temos uma ventinha aqui. Macaco coloque um esparadrapo na boca dela!

Eu: Não vai adiantar nada! Isso não vai evitar que eu detone vocês!

- O comparsa coloca o esparadrapo na minha boca, me impedindo de falar. –

Aisha: Dá pra acabar com isso logo?! O que vocês querem? Tira essa droga da boca dela, seus imundos!

Ladrão: Quer que eu coloque na sua também? Pensei que fosse boazinha.

Aisha: Ah, mas não sou não. - Se esperneava tentando se livrar das fitas no braço e pernas –

Ladrão: Vai apenas se machucar, linda.

Macaco: Ok, vamos direto ao ponto, que tal ligarem para algum conhecido, como a mamãezinha de alguém pedindo dinheiro, e assim a gente solta vocês.

Ladrão: Então o que está esperando!? Pegue logo o telefone! – E o telefone começa a tocar. Colocaram em viva voz. –

Xx: Alô, Aisha! Estou preocupada! Você não me ligou! Está tudo bem? – Era Haru, com certeza. –

Aisha: Haruka... - Encarou os ladrões -, eu e a Marisa...

Haruka: Você está com a Marisa?! O que está acontecendo?!

Aisha: Haruka, eu e a Marisa fomos sequestradas. - Falou rápido –

Haruka: Como assim?! ELES ESTÃO AI? – Senti de longe o apavoramento dela.

Aisha: S-sim...

Haruka: Eles estão querendo... uma troca?

Ladrão: Ok, ok chega de papo, é isso aí menininha. Queremos uma ''troca''. – Precisava falar com ela. -

Haruka: Tem alguma quantia definida? – Ela daria tudo o que tinha para nos salvar, eu sei disso. E aquilo seria uma burrada.

Ladrão: 8 mil está bom.

Haruka: Que dia podemos nos encontrar?!

Ladrão: Não, vamos querer ficar um pouco com elas aqui. - Soltou uma gargalhada. Me de uma raiva absurda e senti muito medo. -

Haruka:  Deixam de ser ignorantes! Covardes! Deixem-nas! Eu dou até 10 mil para ser daqui uma hora!

Ladrão: Daqui duas horas, vamos nos encontrar na saída da cidade. Ao leste. Não é para levar ninguem. Se levar... você sabe.

 Haruka: Tu-Tudo bem. E SE VOCÊ NÃO CUMPRIR COM O COMBINADO. VOCÊ NÃO TEM NOÇÃO DO QUE SOU CAPAZ! QUERO-AS VIVAS E SEM NENHUM ARRANHÃO! FUI BEM CLARA?!

Ladrão: Foi ... - Desligou.

- Passou-se uma hora e meia, os ladrões colocaram- nos no carro e foram na saída da cidade. Quando chegamos Haruka já estava esperando com uma maleta na mão  eu e Aisha estávamos amarradas e proibida de falar. -

Ladrão: Então, trouxe?

-Depois de uma negociação meio que demorada e agonizante. (Ta no cap da Haruka). Estávamos na delegacia minha mãe com uma cara de preocupação me abraçando, meu pai falando com os policiais e Minoru me confortando. Todos estavam com medo, e estava com um ar de tensão. Esperei até que Aisha saísse para ir até a Haruka e agradecê-la enquanto isso despedi-me de Minoru. -

- Abracei Haruka . -

Eu: Obrigada Haru, obrigada. Desculpa por te colocar nessa.

Haruka: Não foi nada, e porque desculpa? Você não fez nada. Mas já está tudo resolvido. – Sorriu. –

Eu: Sim, ainda bem. Haru eu estou indo para minha casa, porque meus pais estão naquela hora sistemática. – Rimos. -

Haruka: Sim, tudo bem. Agora mesmo estou indo também. – Sorriu. –

Eu: Você não quer ir para minha casa não?

Haruka: Não precisa, pode ir. – Sorriu, nos despedimos e fui para o carro dos meus pais. Ao chegar fui direto para meu quarto e dormi com a mesma roupa. -













Um dia cheio

- Sábado, 8:00 da manhã,Fukuoka, Japão.Casa. -

- Acordei com o toque do meu celular, atendi sem mesmo saber quem era pela preguiça de olhar. –

Xx – Alô, Haruka?

Eu- Eu. Quem fala?

Xx – Aqui é a Barbara, desculpa ligar essa hora. Mas eu preciso urgentemente da sua ajuda.

Eu- Sim, claro. O que houve? – Sento-me na beirada da cama.

Barbara – É uma coisa bem sem noção, mas...

Eu- Pode falar.

Barbara – Irei para uma colônia de férias amanhã, e hoje terei um encontro. O problema é que o menino que estou a fim vai e ele me convidou para esse encontro. E...

Eu- E o que houve?

Barbara-Eu não tenho nenhuma roupa decente... e não sei nada sobre essas coisas. Você pode me ajudar?

Eu- Claro. Que horas começamos?

Barbara- Tanto faz.

Eu- Daqui uma hora pode ser?

Barbara: Sim, claro. Obrigada, até.

Eu- Disponho. Até. – Desliguei. 

- Silenciosamente, pego meu travesseiro e coberto e saio lentamente do quarto. Jogo tudo em cima da minha cama, tomo uma ducha rápida e me arrumo: (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=134184138&.locale=pt-br ). Deixo um bilhete para Marisa que não poderei ajudá-la nos estudos hoje. Dei um dia de folga, já que ela tinha duas semanas ainda para estudar. Chamei um táxi enquanto chegava, desci para a cozinha e já avistei Akemi fazendo waffles, me servi, após terminar, lavei meu prato e corri para escovar meus dentes. Quando escutei a buzina do táxi à minha espera. Peguei um suco de caixinha sabor maça, despedi-me de Akemi , peguei minhas coisas e me dirigi para o táxi. Já fora 45 minutos corretamente que Barbara havia me ligado, quando cheguei à sua casa. Fui surpreendida quando Ale me atendeu apenas de short curto e todo suado. –

Alex: Que bela surpresa! – Já começado a vir na minha direção, quando eu o interrompi com o dedo. –

Eu: Nananinanão, você está todo suado. – Dei um selinho nele. E entrei, ouvi a porta se fechar atrás de mim. Senti as mãos de Alex me envolver e me virar para que eu visse seu rosto.  Rebati-me um pouco até desistir e perceber que literalmente estava imobilizada. – Hey! Não vale.

Alex: Claro que vale! Meu jogo não tem regras. – Me puxou um pouco mais, e olhou maliciosamente parar meus lábios. Até que seus lábios foram de encontro aos meus. Ele passava a mãos pelos meus cabelos, e eu acariciava sua nuca. Alexandre sabia como dar um beijo de verdade. E no final eu acabava me cedendo, e retribuindo seu calor. –

Barbara: Opa opa opa! – Deu um grito atrás de mim. Assustada, dei um pulo nesse ponto Alex já havia me soltado sendo capaz de me virar. –

Eu: Desculpa. – Fiz uma careta. –

Alex: Barbara porque você tinha que atrapalhar? Nossa! Credo! Chata! – Mostrou língua. Barbara retribuiu e mostrou língua também. –

Eu: Então vamos? – Sorri.

Barbara: Claro. – Retribuiu o sorriso.

Alex: Posso saber para onde as damas estão indo?

Barbara: Na festa dos gatos. – Piscou.

Eu: - Ri. – Sim. – Fiz uma cara de provocação.

Barbara: Fui. – Me puxou para fora. Quando Alex me segurou.

Alex: Não antes. – Me deu um selinho. – Disso.

Barbara: Eca! – Fomos para o taxi que tinha acabado de chegar. Enquanto íamos para o centro Barbara ficou falando do garoto que ela dizia estar apaixonada, pois eu creio que estava mesmo. Pelo jeito que os olhos dela brilhavam ao falar dele.  Primeiro fizemos uma geral nas lojas que haviam por perto verificando o preço e qualidade e saímos comprando cinco shorts e cinco blusas. Eu, porém não comprei nada por não estava precisando. Demos uma parada para tomar um suco de abacaxi com hortelã meu preferido. Depois fomos para o shopping e depois saímos com quatro calças, duas blusas, três shorts, três tênis, dois sapatos de salto alto, três sapatilhas e dois vestidos. Agora era a hora de irmos ao salão para dar um retoque final. Escolhi alguns xampus e cremes para Barbara enquanto ela fazia uma hidratação e arrumava as unhas. Aproveitei que ela tinha que ficar uma hora com o produto e comprei um kit de maquiagem e diversas presilhas de cabelo. Cheguei ao salão, quando o cabelo de Barbara estava quase pronto. Ela comprou uma prancha que também fazia baby lise. Saímos do salão já eram 14:00 morrendo de fome. Pedimos duas porções de Teriyaki (carne de peixe, frango ou vegetais passados no molho de soja doce). Estando mos satisfeitas, pagamos (avá) e fomos passear um pouco. –

Eu: Pretende fazer algo especial agora?

Barbara: Não tenho nada em mente, e você?

Eu: Também não.

Barbara: Que tal comprarmos coisas para você?

Eu: Não preciso. E não... – Ela me interrompeu.

Barbara: Claro que precisa. Venha, vamos experimentar tudo. – Pegou minha mão e me levou praticamente em todas as lojas que havíamos passado. No final compramos um sorvete para cada. Sai com três blusas, dois shorts, uma calça, duas sapatilhas, um vestido, presilhas para cabelo, kit de maquiagem, dois tênis e alguns presentes como duas blusas e um perfume para Alexandre, uma saia para Liliane, um Mickey do tamanho de Alex Junior e uma Minnie do tamanho da Anna, e uma tênis estilo all star para Marisa, um colar igual para mim, Marisa e Aisha de ouro branco e dourado com a escrita das iniciais de nossos nomes, uma câmera fotográfica profissional para Aisha já que ela adorava tirar fotos e um perfume para Oichi. Da para imaginar quantas sacolas estávamos carregamos. Quando fomos ver já era 17:30, sendo que 19:00 Barbara iria para o encontro. Chamamos um taxi o que em vinte minutos já estamos na casa de Barbara. Entramos correndo em disparada ao quarto dela, coloquei minhas compras de um lado e as delas de outro. Ajudei  à escolher a roupa (o vestido novo vermelho com uma sapatilha branca com glitter e um laço vermelho e bolsa prateada). Enquanto Barbara banhava, eu arrumava as compras no seu devido lugar. Ela apareceu apavorada. –

Barbara: E o cabelo? A maquiagem? Eu não sei arrumar! Ajuda-me.

Eu: Calma, irei dar um jeito. – Fiz baby lise no cabelo inteiro e prendi uma parte com a presilha e fiz uma maquiagem nem tão forte (vermelho com preto e batom vermelho). – Prontinha!

Barbara olhou para o espelho e ficou com uma cara de espanto. – Essa sou eu? – Ri, diante da expressão dela. - Eu... Estou... Linda! Nossa! Obrigada Haru! – Abraçou-me. 

Eu: Não a de que. – Pisquei. – Agora preciso ir. – Fiz uma careta. Fomos entregar todos os presentes, tomo mundo adorou. Liliane ficou deslumbrada com meu gosto. Alexandre me surpreendeu com um beijo DAQUELES. Despedi-me de todos, e fui até o restaurante com Barbara. Despedi dela e fui para casa. Quando recebi uma mensagem das meninas falando que elas não poderiam sair mais, houve um imprevisto. Fiz uma cara de apavoramento e ao mesmo tempo tristeza (Nossa, estou ferrada. Imagina... se Alexandre sonhar que estou saindo com um menino... aff deixa. Ele não tem que me controlar mesmo.), jogando esses pensamentos de lado decidi me arrumar. Corri para meu quarto e coloquei as minhas compara em cima da cama, tomei um banho e me arrumei para minha saída com Oichi e as meninas.  Arrumei-me (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=134184307&.locale=pt-br ), não sabendo bem o que seria uma roupa para balada. Estava pronta quando a campainha tocou, atendi e era Oichi, ele estava ótimo com uma calça jeans, um tênis e blusa listrada. –

Oichi: Você está linda. – Disse me analisando,corei.

Eu: Obrigada, você está... hm... elegante. – Dei uma piscadela. Ele riu.

Oichi: Ui, que formalidade minha cara. – Ri.-  As meninas não vão?

Eu:  Não...  elas tiveram um imprevisto.

Oichi: Nossa, que chato. –Depois de um tempo. - Vamos?

- Tinha me lembrado do presente. – Espere é rápido. – Peguei o presente e o entreguei a Oichi, senti um frio na barriga com medo dele não gostar.  Ele fez uma cara de surpresa e extrema alegria, desembrulhando rapidamente. Deu um sorriso largo e me abraçou, por longo tempo.

Oichi: Sou muito grato a bela dama, por este presente. Você acertou em cheio meu gosto. – Piscou. – O seu presente fica para o final da noite. – Fiquei curiosa para saber o que ele tinha tramado.

- Oichi abriu a porta do carro para mim (Ele era mesmo um verdadeiro cavaleiro.). Nem tinha prestado atenção em quanto tempo havia passado estava muito entretida com Oichi, paramos próximo a uma danceteria. Ela era uma das melhores danceterias e uma das mais caras da cidade.  Estava mais ou menos cheia. Oichi me guiou até uma mesa reservada. Puxou a cadeira para me sentar (Ó céus ele é tão fofo.). Acomodou na cadeira da frente. E ficamos nos olhando durante longos minutos. -

Oichi: Você aceita um drink?

Eu: Pode pegar qualquer um desde que não tenha álcool.

Oichi: Ok, já volto. – Quando saiu, fiquei observando as pessoas que dançavam. Logo ele voltou com dois copos na mão. Sentou e colocou os copos na mesa. Depois de um bom tempo conversando, me chamou para dançar. Eu automaticamente aceitei, mesmo não sabendo dançar muito bem. Fomos para a pista de dança. Acho que estava pagando maior mico, mas eu não estava nem ligando para os outros, apenas queria curtir. Pensei em Aisha e Marisa sem dar nenhuma noticia, decidi ligar para elas. -
Eu: Licença, vou fazer uma ligação.

Oichi: Tudo bem.

- Fui para a portaria, para poder fugir da confusão de sons. –

Eu: Alô, Aisha! Estou preocupada! Você não me ligou! Está tudo bem?

Aisha: Haruka... eu e a Marisa... – A voz dela estava diferente, parecia nervosa e com medo. -  Haruka, eu e a Marisa fomos sequestradas. - Falou rápido. –


Eu: Como assim?! ELES ESTÃO AI? – Lágrimas já escorriam. –

Aisha: S-sim...

Eu: Eles estão querendo... uma troca? – Por elas eu fazia tudo.

Xx: Ok, ok chega de papo, é isso aí menininha. Queremos uma ''troca''.

Eu: Tem alguma quantia definida? – Estava apavorada. –

Xx: 8 mil está bom.

Eu: Que dia podemos nos encontrar?!

Xx: Não, vamos querer ficar um pouco com elas aqui. - Soltou uma gargalhada. -

Eu: Deixam de ser ignorantes! Covardes! Deixem-nas! Eu dou até 10 mil para ser daqui uma hora! – Mesmo eu não tendo aquele dinheiro, de alguma forma iria conseguir.

Xx: Daqui duas horas, vamos nos encontrar na saída da cidade. Ao leste. Não é para levar ninguém. Se levar... você sabe.

Eu: Tu-Tudo bem. E SE VOCÊ NÃO CUMPRIR COM O COMBINADO. VOCÊ NÃO TEM NOÇÃO DO QUE SOU CAPAZ! QUERO-AS VIVAS E SEM NENHUM ARRANHÃO! FUI BEM CLARA?!

Xx: Foi ... - Desligou.

- Estava tremendo, não sabia o que fazer. Procurei na lista telefônica o numero de um detetive que havia encontrado e me ofereceu contato caso precisasse de um serviço. Liguei para ele e expliquei a minha situação, ele falou que estaria na porta da minha casa em 5min. Estava ligando para o policia especialista em seqüestro. Quando ouvi Oichi. –

Oichi: Haru o que foi? Você está...

Eu: Oichi não tenho tempo para explicar, não tem nada a ver com você. Eu preciso ir para casa, tenho que estar lá em menos de 5min.

- Entramos no carro, ele acelerou bastante. Enquanto isso eu já havia avisado a policia, Minoru, Toshi e os pais das duas (estes eu falei que estava tudo sobre controle para não se preocupar).  Quando cheguei o detetive Sr. Buchi já esperava na porta. Todos entraram. Buchi falou para eu ficar calma que ia tudo se resolver ele conversou com a polícia e arrumaram um plano após me explicar tudo. (Eu ao menos nem tive tempo de trocar de roupa.). Pegamos o carro novamente e fomos ao banco. Extrai o dinheiro e o levei a policia que havia um plano. Colocaram mini rastreadores e câmeras no dinheiro (isso não existe, mas vai existir aqui na fic). Fui para o local marcado. Todos estavam se disfarçando de pedestres e motoristas. Já tínhamos um plano. Esperei um pouco até que avistei um carro parar a minha frente e Marisa e Aisha estavam amarradas com uma corda. Dois homens a seguiam com certeza, eles eram os seqüestradores. Pararam à minha frente. –

Ladrão: Então, trouxe?

Eu: Sim, claro. Como pode ver.  – Levantou a maleta um pouco.

Ladrão: Se atrever á entregar dinheiro falso...

Eu: Não confia? – Fiz uma cara de deboche.

Ladrão: Então passa a maleta.

Eu: Passe as garotas primeiro.

Ladrão: Primeiro a maleta.

Eu: Primeiro as garotas.

- Os seqüestradores se entreolharam. –

Ladrão: Ok, então. Vamos passar ao mesmo tempo.

Eu: Não confio em você.

Ladrão: Então...como faremos a troca?

Eu: Vamos pedir para uma pessoa segurar a maleta e as meninas ficar ao lado dessa pessoa. Quando fazer o sinal, nó pegamos a nossa parte.

Ladrão: Eu achei justo. Mas agora... não tem pessoas aqui. – Logo vinha um grupo de pessoas, (eram os policiais). – Ali, encontrei.

Eu: Com licença. – Falei para (os policiais).  – Vocês podem segurar essa maleta? E as meninas vão ficar ao seu lado. Quando fizer um sinal eles vão pegar a maleta e as meninas virão até mim.

Os (policiais): Tudo bem. – Entreguei a maleta e as meninas foram ao outro lado.

- Joguei uma moeda para cima, quando ela caísse iria ser a hora da troca. E ela caiu. Quando os seqüestradores foram pegar a maleta, dois policiais os pegaram e imobilizaram prendendo com algema. E as meninas vieram correndo até mim. Depois de um tempo estávamos na delegacia, às meninas estava se recuperando do ocorrido. Os pais delas já estavam e também Minoru e Toshi. Aisha veio até mim. –

Aisha: Haru, poxa, obrigada, mesmo... – Me abraçou. -

Eu: Disponha, obrigada você. É isso que uma irmã faria, né? - Sorri e retribuí o abraço. - Eu tive tanto medo de acontecer uma coisa com vocês...

Aisha: Felizmente ocorreu tudo bem...
Eu: Sim, ainda bem. Ah, sua mãe está acenando. Eu acho melhor você ir. - Sorri. -

Aisha: Ok, até mais. - Foi em direção á sua mãe –

- Fui surpreendida com o abraço da Marisa. –

Marisa: Obrigada Haru, obrigada. Desculpa por te colocar nessa.

Eu: Não foi nada, e porque desculpa? Você não fez nada. Mas já está tudo resolvido. – Sorri. –

Marisa: Sim, ainda bem. Haru eu estou indo para minha casa, porque meus pais estão naquela hora sistemática. – Rimos. -

Eu: Sim, tudo bem. Agora mesmo estou indo também. – Sorri. –

Marisa: Você não quer ir para minha casa não?

Eu: Não precisa, pode ir. – Sorri, nos despedimos e Marisa logo entrou no carro dos seus pais. -


- O detetive Buchi tinha acabado de sair da sala e falou que eu podia ir para descansar.  Oichi insistiu que podia me levar até em casa. Tive que aceitar a oferta.  Dormi o caminho inteiro. Acordei quando senti o carro parando. –

Oichi: Chegamos bela adormecida. – Sorri. –

Eu: Obrigada Oichi e desculpa por estragar a noite. – O abracei e dei-lhe um beijo na bochecha. –

Oichi: Quer ajuda para dormir? – Fez uma expressão provocativa.

Eu: Não obrigada. – Rimos. Quando ia entrar Oichi chegou atrás de mim e me entregou um pequeno embrulho. – Pensei que iria esquecer.  – Desembrulhei com muito cuidado. Era um colar com o meu rosto. Em miniatura. – Eu amei. – O abracei. – Obrigada.  – Sorrimos. –

Oichi: Custei a achar. – Riu. –


Eu: Obrigada mesmo. – Sorri. – Agora eu tenho que ir. – Nos despedimos e eu nem esperei chegar ao meu quarto. Já me deitei no sofá e ali dormi, sim com a mesma roupa que havia chegado.