O que está achando do desenvolvimento da fanfiction?

domingo, 16 de fevereiro de 2014
- Fukuoka, domingo, 11:00 da manhã. –

~ Acordo naturalmente, fui virar para o outro lado [ avá ] e Alexandre estava deitado do meu lado ... –

Pensamento: Meu Deus, to ferrada agora. Eu estava sóbria, eu me lembro de ter deitado sozinha. Será que aconteceu? A não, por favor, não.

- Alexandre começou a se mexer. –

Alexandre: Bom dia, pinguina. – Falou meio sonolento, abrindo os olhos. -

Eu: Bom dia? Aposto você entrou aqui quando? Meu Deus, não.

Alexandre: Calma. Não aconteceu nada. Eu entrei aqui as cinco da madruga, não estava conseguindo dormir... Então decidi vim aqui. Ninguém atendia então me toquei que a porta estava aberta e entrei. E me deitei aqui, você tava dormindo igual uma princesa.

Eu: Essas suas entradas estão me assustando. E você não pode fazer isso todo dia... sabia?

Alexandre: Ok, ok. Paro de fazer isso.  Ah, e meu bom dia?

- Dei um selinho nele. – Bom Dia, pinguim. – Sorri. Levantei-me, pulei Alexandre e fui para a porta. – Então ... pode dar licença?

Alexandre: Para que? Daqui alguns dias, estaremos casados mesmo.

Eu: Daqui alguns dias, nem pense. Daqui alguns anos isso sim. – Olhei para Alexandre seria. –

Alexandre: Ta bom, estou saindo.  – Se levanta e sai. –

- Tranquei a porta e procurei uma roupa... quando me lembrei que Mari tinha pedido para eu levar roupa de banho... decidi colocar de uma vez o biquíni. Fiz minhas necessidades, tomei uma ducha e me arrumei: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=113557969&.locale=pt-br ]. Desci correndo para a cozinha, onde Akemi estava preparando o almoço. –

Akemi: Bom dia, Haru.

Eu: Bom dia, Kemi.

Akemi: O almoço já esta quase pronto. Ee... um garoto mandou te avisar que antes de você ir para sua amiga, é para passar na casa dele.

Eu: Obrigada, pelo recado. Só por curiosidade, o que ta fazendo para o almoço?

Akemi: Uma fatia de sashimi, missoshiru, arroz e legumes cozidos.

Eu: Meu Deus, não é muita coisa só para uma pessoa não?

Akemi: Não. É para sobrar para a janta.

Eu: Ah, ok. Posso ajudar?

Akemi: Claro. – Fiquei “ajudando” ela, a preparar o almoço. Até aprendi algumas coisinhas.     12: 00 corretamente terminou o almoço. Servi-me e fiz Akemi também se servir. Ficamos conversando enquanto saboreávamos a maravilhosa comida. Depois a ajudei a arrumar a mesa.  Escovei os dentes e assisti um pouco de TV. Estava passando um programa de culinária. Já eram 14:00 quando recebi um telefonema de Marisa. –

Eu: Alô? Marisa?

Marisa: Oi Haru. Tudo bem?

Eu: Tudo e você?

Marisa: Tudo. Eu te liguei para te perguntar se posso te buscar daqui 15 min.

Eu: Claro.

Marisa: Ok, então leve roupa de banho.

Eu: Ok.

Marisa: Até mais tarde. Passo ai daqui 15 minutos.

Eu: Até, estou te esperando. – Desliguei. –

~ Fiquei conversando com Akemi enquanto esperava Marisa. Ouvi uma buzina. Despedi de Akemi e desci rapidamente. Entrei no banco de trás acompanhando Marisa, e o pai dela ficou-me interrogando sobre a minha cultura. Ele parecia bem simpático. Logo nem vi o tempo passar e vi Aisha saindo de casa, ela sentou do meu lado graciosamente como sempre. –

Aisha: Olá. - Sorriu -

Eu: Olá.

Marisa: Oi.

- Pai de Marisa deu a partida, e fomos em direção a casa dela. -

Marisa: Então o que querem fazer quando chegarem?

Eu: Não sei. Você escolhe. – Estava sem idéia no momento, nunca fui à casa de uma amiga assim, só de Takata. E quando fui à gente ficava conversando apenas isso. Mas eu sabia eu conversar a tarde inteira não ia dar certo com Marisa, a agitada. –

Marisa: Então .. Aisha?

Aisha: Também não sei. Sou péssima em escolher o que fazer...

Marisa: Então me deixe pensar... Primeiro vamos passear pela vizinhança. - Sorriu convencida. -

Eu: Mas... mas.. - Falei meio envergonhada. -

Aisha: É...

Marisa: Vocês pediram para eu escolher... Então escolhi. - Sorriu. -

Marcos: Chegamos meninas! – Disse saindo do carro. –

Aisha: Já sei!Podemos ir num Paint Ball. – Pelo menos nós não tínhamos que expor em público. -

Marisa: Boa idéia. O que acha Haru?

Eu: Por mim tudo bem. - Disse encolhida, pensando na possibilidade de levar tiros. -

Marisa: Vamos descer?

Eu: Sim. – Arrumei a bolsa e sai. -

- Marisa desceu correndo e ficou esperando eu e Aisha na porta de casa. -

Marisa: Sejam bem - vindas ao meu cafofo. - Disse abrindo a porta, quando todas já estavam ao seu lado. -

Aisha: Licença.

Eu: Licença. – Entra. A casa dela era linda, era algo diferente do que costumava a ver, mas se tornava perfeito, pensei que talvez aqueles seriam a mobília do Brasil. –

Aisha: Que linda sua casa. – Sorriu. -

Marisa: Obrigada. Venham. - Disse guiando-nos ao seu quarto. Marisa segura à porta até entrarmos. 
Depois fecha e tranca. -

Marisa: Podem se sentar, ai na cama. - Sorriu. -

- Eu e Aisha sentamos na cama ajeitando as bolsas. -

Marisa: Então daqui um tempo vocês conhecerão a minha família, que virá batendo na porta enchendo saco.

Eu: - Ri baixinho. -

Aisha: Sei como é. - Riu -

Marisa: Ok, vamos ter que ir de pé2 porque se não meu pai enche o saco, desculpe.

Eu: Tudo bem. - Sorri. Já estava acostumada assim mesmo. E achei melhor pois poderíamos conversar mais no caminho. - 

Aisha: Ok.

Marisa: Podem deixar as bolsas aqui no meu quarto e vamos indo.

- Nos dirigimos até a porta de entrada, e fomos em direção ao campo. Encontramos milhares de garotos, que a maioria Marisa ficava cantando. -

Aisha: Então, vamos ali pegar as armas e as roupas.

- Nos preparamos, aquilo me deu muito medo. Quando deu o apito Marisa saiu em disparada procurando os inimigos, e ela de primeira acertou três de outro grupo.  Aisha saiu correndo, caiu no chão, foi atingida e também atingiu. Fiquei paralisada sem saber o que fazer, fui mexer na arma e acertei um. Sai correndo para não sei onde, só queria ficar isolada onde não houvessem pessoas atirando  e cheguei a uma casa abandonada, que fazia parte do campo. Senti alguém me tocando e me assustei, não sei como do nada me virei e atirei seja quem for. O inimigo saiu correndo.  Fui vasculhar aquela casa, quando vejo um tanto de inimigos conversando numa sala aproximadamente uns 10 homens. Quando fui ver todos estavam fugindo e estava cheio de tiros, não sabia come fiz aquilo e comecei a atirar a todos que me apareciam até que vejo 
Aisha e Marisa entrarem e também me ajudar. Até dar o segundo apito, falando que o tempo acabou e o grupo vencedores era de : Marisa, Aisha e Haruka. -

Aisha: Uhul! Eu nem acredito. - Disse pulando de alegria. -

Marisa: Ganhamos. – Pulava sem parar. -

Eu: Nossa! – Pulei de alegria, primeira vez que estava jogando e ainda ganhei. -

- Logo apareceu um cara de uniforme falando para seguirmos ele para cumprimentar os fracassados. O seguimos.  Todos tiraram os capacetes. Quando...! Toshi e Alexandre apareceram entre eles. -

Marisa: Parece que temos casais aqui.

- Não entendi direito o que Aisha falava para Toshi, mas parecia estar bem furiosa. -

Eu: Alexandre? - Parei na frente dele.-

Alexandre: Haruka? O que você ta fazendo aqui? Poderia se machucar. – Eles estavam achando que eu não podia jogar um jogo perigoso? Ele achava que mandava em mim? Eu sabia me defender não foi atoa que ganhei. Ele nem é meu pai para ficar falando o que devo ou não jogar. -
Eu: Mas pelo jeito você se machucou. Ok,vamos conversar em casa. - Olhei nervosa, não queria discutir no meio de um campo de paintball.  Aisha saiu correndo, parecia nervosa. Peguei na mão de Marisa e fomos até a entrada, percebi Alexandre me olhar preocupado. Ignorei-o. -

Aisha: Que ódio! - Disse chorando de raiva. -

Marisa: Melhor irmos não? Depois os rapazes chegam aqui. E não quero ver nenhuma briga.

Aisha: Ok. Af, Toshi é um mentiroso.

- Marisa pegou na minha mão e na mão de Aisha e foi até a segunda esquina, no caminho inteiro Aisha falava mal de Toshi. -

Marisa: Aisha o que o Toshi fez? – Enxugou as lagrimas de Aisha. -

Aisha: Ele disse que ia passar o fim de semana na irmã, e quando voltasse ele ia me ligar.

- Não sabia o que falar. Estava muito preocupada, com ela. Nunca tinha visto Aisha tão nervosa ou tão triste assim como estava agora. -

Marisa: Quem sabe a irmã dele não está ali?

Eu: É e eles decidiram vir aqui. – Tentava acalmá-la. -

Aisha: Ah claro, e ele resolve abandonar a irmã e vir jogar paintball.

Marisa: Mas a irmã dele pode ir jogar também.

Aisha: Ok, depois falo com ele.

Eu: Aisha não ligue para isso. Não mesmo. A gente esta aqui e temos que curtir o máximo hoje. – Pensei em amenizar as coisas. -

Aisha: Tem razão.

Eu:  O pior é Alexandre achar que sou incapaz, que sou criança, que não sei me defender.

Marisa: Ok, vamos?

Eu: Sim. - Sorri. -

Aisha: Sim.

- Todos foram para a casa da Marisa quando chegamos já eram 15:00. Fomos para o quarto de Marisa e 
nos acomodamos. –

Marisa: Então uma coisa que eu estava doida para conversar hoje.

Eu: Hãn? – Não entendi nada o que ela quis dizer. -

Aisha: Sobre?

Marisa: Pode desabafar Haruka, o que ta acontecendo?

Aisha: Verdade...Haru, é bom desabafar, você se sente mais leve

Eu: Bom começando, Susumo faz mais ou menos uns três meses ele foi virar samurai, era o sonho dele então até ai a mim me conformei. Passei alguns dias na casa de Liliane. Depois meus dias começaram a ficar sem cor, chatos, sem nada. Comecei a ter pesadelos do tsunami, e acabei entrando numa depressão grave. Preferi não contar por precaução. Depois fui encontrar Alexandre no aeroporto, e ele estava com outra. Mas depois conversamos e hoje estamos juntos. Susumo .... - Comecei a chorar. - se foi. Ele se matou por minha causa, sou culpada de tudo. E até hoje não aguento. Até que eu não posso vê-lo e isso se torna horrível. E até hoje não obtive nada da minha família, nem sequer um sinal. Estou sozinha na maior parte do tempo. Agora estou ficando mais com Alexandre, mas ele não ficara o dia inteiro comigo, pois tem muitos afazeres também. Estou tentando me recuperar, mas está muito difícil. - Levo a mão no rosto. - Desculpem-me por não confiar em vocês. – Não sabia como havia conseguido falar aquilo tudo para elas. –

- Percebi que elas ficaram sem palavras, até que Marisa me abraça. -

Aisha: Nossa Haru... – Me abraçou. -

Marisa: Então... Está tudo bem.  - Sorriu e limpou minhas lágrimas. -

Aisha: Haru, você sempre pode contar com a gente, e tipo... Foi bom você contar isso. Eu acho que você 
não pode guardar tanta magoas para si.

Eu: Obrigada. Vocês são perfeitas. – Sorri, aquilo era ótimo. Havia tirado as magoas de mim. Desabafar era mesmo maravilhoso.  –

Marisa: Então chega a sessão da Haruka, e vai a Aisha.. o que tem para contar Aisha de segredo?

Aisha: Eu? Não tenho segredos. E você Mari?

Marisa: Eu tenho. - Sorriu. - Bom vou começar. - Limpou garganta. - Então eu tinha um namorado no Brasil, mas acabamos terminando e agora ele virou meu amigo. Raramente conversamos porque ele parou de entrar em contato. Eu acho que minha mãe não é minha mãe por não ter nenhum foto com ela, e sempre que tenho fotos com acompanhantes estão cortadas. Ela me trata com indiferença e ainda estou em duvida. Eu tenho uma vida bem difícil porque praticamente não tenho pais, minha mãe nem sei se ela é minha mãe mesmo e meu pai fica o dia inteiro fora. Mas eu não me abalo por isso. Eu me alegro, porque tem pessoas bem piores que eu.

Eu: Sinto muito. Qualquer coisa conte comigo. - Sorri. Se aquilo fora uma carapuça de disser que tem pessoas piores do que ela uma delas é eu. -

Aisha: Mari, você esta certa... Não podemos nos abalar por isso. E temos se mostrar ser fortes.

Marisa: então vamos nadar?

Aisha: Vamos. – Sorriu. –

Eu: Claro.

- Colocamos nossos biquínis, e seguimos Mari até a piscina.  Marisa ligou o aquecedor de piscina e depois de um pulo que acabou molhando eu e Aisha. –

Marisa: Vocês não vem?

Aisha: Parece estar boa. - Pulou na piscina. –  Vem Haruka!

Eu: Eu acho melhor não. - Fiz uma careta. - Acho melhor eu ficar por aqui. – Aisha sussurrou alguma coisa, e imaginei o que era pelo sorriso de Marisa.  – Não! - Disse me afastando. –

Aisha: Sim. - Saiu da piscina e correu atrás de mim então, me segurou pelo braço. - Vem Mari! –Sorriu 
maleficamente. –

- Marisa correu até mim, e me segurou. - três... dois ... um. Já !

Aisha: Já!

- Soltei um grito. Quando me dei conta estávamos na piscina. – Aisha começou a rir. -

Aisha: Não foi tão ruim assim. - Sorriu -

Eu: Não. Magina. Foi horrível!

- Marisa começou a dar crise de rir. - Foi muito engraçada sua cara, você precisava ver. - Riu. -

Aisha: Verdade. - Riu -

Eu: Hey, da para parar?

Marisa: Nop. - Riu. –

- Aisha começou a salpicar Marisa e depois Haru logo começamos a fazer uma batalha de água.

Marisa: Parem! - Gritou. - Pisiu. - E ficou escutando alguma coisa. - Seguem-me.

 - Marisa saiu lentamente na água, eu e Aisha fizemos a mesma coisa. Seguimos Marisa até ela abaixar atrás da churrasqueira e fazer um sinal de silencio com o dedo. –

Eu: O que está acontecendo? – Sussurrei sem entender nada. -

- Aisha ergueu os ombros como quem quis dizer: Não sei. -

 Marisa: As pestes acordaram. - Sussurrou. -

Aisha: Que pestes? - Sussurrou -

Marisa: Meus irmãos. Se eles me virem com vocês eles vão querer nadar. Temos que ir sem eles perceber até a porta e trancá-la por fora. - Sussurrou. -

Aisha: Ok.- Sussurrou. -

Marisa: Olha, eu vou tentar entrar na cozinha e faço sinal para vocês entrarem. Aisha pegue a chave ao lado da porta, Haruka você fecha a cortina e trava. Ok? - Sussurrou. -

Aisha: Ok... - Sussurrou -

Eu: Ok. - Sussurrei. -

Marisa: Ok, eu vou e dou o sinal. - Sussurrou. -

~ Eu e Aisha aguardou Marisa dar o sinal, quando ela deu o sinal, enquanto Aisha pegava a chave e Marisa vigiava eu fechei a cortina. - fui ao lado da porta e peguei a chave. Depois todas saímos correndo e Aisha trancou a porta. ~

Marisa: Uffa.  – Disse aliviada. -

Aisha: Meu Deus! Que horas são?

Marisa: Já são 16:15

Aisha: Daqui a pouco vou ter que ir para casa.

Marisa: Aff, por quê? Fica até mais tarde. Meus primos vão chegar. E a gente pode ir a um restaurante e vocês vão comigo.

Aisha: Sim, posso até ir... Mas, eu antes terei que passar no hospital e depois se arrumar.

Eu: Eu também vou ter que me arrumar. – Fiquei constrangida pensando na possibilidade de encontrar os primos de Marisa. -

Marisa: Ok, más vocês vão ir embora corretamente agora? - Fez uma cara de decepção. –

Aisha: Eu pelo menos vou, tenho que passar no hospital visitar Yamahiko.

Marisa: Pode deixar, eu te levo. E você Haruka fica?

Eu: Não, não. Devo conversar com Alexandre. Enquanto você leva Aisha eu posso ir á pé tenho que resolver algumas coisas.

Marisa: Ok, vamos nos arrumar então. - Disse com uma cara nada boa. –

- Subimos e nos arrumamos, chegando à porta de entrada. -

- Abracei as duas. - Ok, até mais tarde. Que horas que eu tenho que ir ao restaurante... E que restaurante?
Aisha: Até mais tarde.

Marisa: Lá pelas 20:00 e eu te pego.
Eu: Tchau. - Disse já me afastando. –


 - Estava na metade do caminho quando vejo Dra. Meiying. Ela estava lotada de sacolas de supermercado, e sendo seguida por um garoto. Ela veio até mim. –

Eu: Oi, Dra. Meiying. – Sorri. – A senhora precisa de ajuda?

Dra. Meiying: Oi Haruka. Sim, por favor. – Peguei algumas sacolas dela. – Então como está indo?  Você andou faltando as consultas.

Eu: Ah, esta tudo bem. Obrigada. É porque ultimamente estou sem tempo. – Fiz uma careta. – Eu sei que é preciso e essas coisas, mas eu estou melhorando com a ajuda das minhas amigas. – Falava enquanto íamos em direção as nossas casas. –

Dra. Meiying: Eu sei que os amigos ajudam bastante, mas você vai ter que ir às consultas se quiser melhorar.

Eu: Ok, eu vou. Então... tem um menino nos seguindo. – Sussurrei. –

Dra. Meiying: Ah, este é meu filho. – Parou e nos apresentou. – Masaji, Haruka. Haruka , Masaji.

Eu: Prazer.

Masaji: Prazer todo meu. – Disse beijando minha mão. Corei. –

- Continuamos andando até chegarmos à casa da Dra. Meiying. Após ajudá-la com as compras, ela insistiu em me levar em casa. E acabei me convencendo que não era uma má idéia. Chegando a casa, despedi-me da Dra e do seu filho que também foi me levar em casa. Destranquei a porta, e entrei correndo. Havia gastado muito tempo ajudando Dra. Meiying a trazer as compras. Corri para o banheiro. Tomei um belo de um banho, me arrumei: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=113663417&.locale=pt-br ] Estava passando a maquiagem quando Berry, toca. Atendi. –

Alô? Marisa?

Sim, Haruka eu to preciso muito de você.

Pode falar, o que precisa que eu faça?

Posso ir ai na sua casa agora? Não sei fazer maquiagem.

Sim, claro. Estou te esperando.

Ok, estou indo. – Desliguei. Terminei minha maquiagem foi o prazo de Marisa chegar. Subimos com pressa para meu quarto e ela escolheu uma maquiagem. Enquanto fazia várias vezes ela bocejava. –

Eu: Pronto. Esta perfeita.

- Marisa abriu os olhos e olhou no espelho. – Meu Deus, estou linda. O que uma pessoa chamada Haruka com seu poder maquiagem não faz.

Eu: Aff, que isso. Você é linda. Só  precisou realçar seus olhos.  – Sorri. –

Marisa: Precisamos ir. Você esta pronta?

Eu: Sim, vamos.

- Descemos correndo, tranquei a casa. E entramos na limusine... Parecia que eu estava importante ontem à noite eu andei numa limusine e hoje também... Marisa me pediu para ligar para Aisha para perguntar se podíamos já buscar ela. –

- Alô, Aisha?

- Oi Haru.

- A Mari, pediu para eu te ligar. Para perguntar se podemos te buscar agora. Podemos?

- Sim, claro. Estou esperando.

- Ok, até. – Desliguei. E avisei para Marisa, que podíamos buscar Aisha. Marisa ligou para seu pai em um telefone interno, e falou para ir à casa de Aisha.  Em menos de cinco minutos chegamos, pela velocidade do pai de Marisa. Quando vi, Aisha já estava ao meu lado. –

Marisa: Então o que achou da mordomia Aisha?

Aisha: Uau... Sem palavras. - De boca aberta. - Que maneiro!

Marisa: Gente... Meu pai vai dar uma passadinha em casa para pegar o resto do povo. - Fez uma careta. - Meus primos já estão nos esperando.

Eu: Ok.

Aisha: Ok.

- Marisa serviu champanhe, sem álcool, e entreguei uma taça pra mime outra para Aisha. Colocou a música [ Imagine Dragons – It’s Time. ] no volume máximo. Dentro de minutos, estávamos na frente da casa de Marisa. Quando entrou o irmão mais velho, percebi que Aisha não tirava os olhos dele e ele também não tirava os olhos dela. Até que Aisha vira para a janela. –

Clarice: Olá, meninas.

Aisha: Olá.

Eu: Olá, sra. Silva.

Marisa: Oi, mãe.

Mateus: Oi mãe. – Me deu vontade de rir, mas segurei. - Marisa e Mateus começaram a dar crise de rir. -

Aisha: Hãn?

Marisa: Seu gay. - Disse para Mateus. -

 - Aisha olhou com uma cara de assustada. -

Eu: Você está bem? - Sussurrei para Aisha. -

Aisha: Ér, acho que sim. - Sussurrou -

 - Aisha recebeu uma mensagem, fica concentrada escrevendo, e parecia estar nervosa. Preocupei-me. Logo chegamos. Todos desceram e nos acomodamos, ficamos em uma mesa separada. Eu, Aisha, Marisa, Mateus e mais alguns primos de Marisa. Sentei-me do lado de um garoto, isso era meio constrangedor. Não conhecia “ninguém”. –

Menino do meu lado: Olá, fofa.

- Pensei que não fosse comigo, mas ele chegou perto do meu ouvido e sussurrou. –

Garoto: Prazer, David. Gostei do seu jeito.

Eu: Prazer, Haruka. – Me afastei um pouco, ele passou a mão atrás da cadeira. Devo ter corado. –

David: Você ta muito bonita hoje, ninguém te falou não?

Eu: Já, meu namorado já. – Percebi a menina que estava ao lado dele rir. –

David: Seu namorado... Deve ser muito idiota por te deixar vir em uma festa sozinha.

Eu: Eu não vim sozinha.  – A menina deu um gritinho. –

David: Você é sempre assim, bravinha? Amo pessoas bravas...

Eu: Bom para você. – Nessa hora serviu o jantar. Comi apenas metade. –

David: Por isso você é magra desse jeito. – Gelei. –

Eu: Sim. – Sorri tentando fazê-lo parar, o que deu super inverso. –

David: Adoro pessoas que dão respostas rápidas. – Sorriu. –

Eu: Se me der licença. – Levantei-me e me dirigi para o banheiro. Fiquei encostada numa parede, queria que o tempo corresse, para não voltar para a mesa. Quando Mari e Isha chegaram no banheiro. –

Marisa: Haruka?

Aisha: O que foi Haruka?

Eu: Marisa, eu fiquei do lado daquele David! Você não sabe o quanto é ruim aquentá-lo. Ele fica dando cantadas sem parar. Que raiva.

Marisa: Calma Haru, ele é assim mesmo. É só você ignorar, ele para. Vamos voltar?

Aisha: Bom, eu me recuso a trocar de lugar, desculpa. - Da um sorriso malicioso -

Marisa: Nem olhe para mim. - Soltou uma risadinha. –

Aisha: Que saber? Eu troco. Só de raiva de certa pessoa.

- Marisa olhou para Aisha. - Não! Você não irá trocar por raiva. Quem sabe seu relacionamento piora. Uma coisa que estou preocupada... o que você e o Toshi conversaram lá fora?

Eu: Pera, o Toshi esteve aqui? – Fiquei assustada. –

Aisha: Eu apenas falei pra ele não falar mais comigo. – Sorriu. -

Marisa: Verdade? Jura?

Aisha: É. E disse para ele que se ele não tivesse confiança em mim era pra não continuar o namoro. E saí.

Marisa: Haruka da para você aguentar só mais um pouco? Vão liberar a pista de dança e a gente não vai ficar sentadas. Pela Aisha.

Eu: Ok... - Falei num tom desanimado, pensando na possibilidade de ficar ao lado de David.-

- Aisha olhou para Marisa - Marisa deu um sorriso malicioso. -

- Voltamos para a mesa, depois do jantar que não demorou muito, até ai David não fez nada. Liberaram a pista de dança como disse Marisa. –

- Esperava que David saísse, mas ele passou a mão pelo encosto da cadeira e acariciou meu cabelo. –

Eu: Por favor... Pode tirar a mão? – Apontei para a mão. –

David: Ok. – Disse recuando a mão. – Então você mora aqui?

Eu: Sim, e você?

David: Não infelizmente. Moro no Brasil, em Rio de Janeiro.

Eu: Para alguém que mora no Brasil e saber falar perfeitamente o japonês é meio difícil.

David: Venho muito aqui. Agora vou vir com mais intensidade. – Sorriu. E passou a mão pelo meu queixo. –

Eu: Ah. – Estava vermelho igual um pimentão. –

David: Você gosta de dançar? – Quando ele falou isso os restos dos primos de Marisa saíram da mesa, deixando apenas eu e David, aquilo me deu um frio na barriga. –

Eu: Não muito.

David: Você aceitaria dançar comigo? – Pegou minha mão e a beijou. –

Eu: Acho melhor não. – Recuei. –

David: Tudo bem. Eu te faço companhia. – Fazia movimentos circulares com os dedos nas minhas costas. –

Eu: Quantas horas, por favor? – Queria o fazer sair o mais rápido possível. –

David: São 12:00. Ainda temos muito tempo.

Eu: Acho que eu devo ir...

David: Não, não vá, cinderela. Eu aceito você vestida a farrapos. Não acabou seu tempo com o príncipe aqui.

- Corei. Marisa cegou do nada falando que era a hora de irmos a praia. Aquela era minha chance de fugir. –

David: Você vai?

Eu: Acho melhor não. Tenho escola amanhã e tals.

David: Vá, por favor. Marisa estava animadíssima por todas suas amigas irem.

Eu: Ok. Vou por ela.

- Fomos para praia. Nos divididos entre duas limusines, infelizmente fui a azarada ali. Aisha e Marisa foram à outra. E eu sobrei com David para variar. Após chegar tirei meu salto, fiquei observando os casais. Imaginei eu e Alexandre, quando David chega atrás de mim. –

David: Haruka?  - Nessa hora pulei de susto. – Assustou? Vamos nos sentar na fogueira. – Apontou para algumas cadeiras. –

Eu: Não estou indo embora. Obrigada pelo convite. – O abracei, corri até Marisa e despedi-me dela falando que precisava ir. Aproximei de  Aisha... –

Eu: Aisha preciso ir. – Fiz uma careta. –

Aisha: Ah, por quê?

Haruka: Não é só que esta tarde e eu preciso ir à escola amanhã.

Aisha: Sim, tudo bem. – Nos abraçamos. –

Eu: Até mais.

Aisha: Até.
- Sai em disparada. Quando sai de vista acalmei. Percebi que havia uma mensagem: [ Pinguina, quando sair da festa me ligue. Não estou conseguindo dormir.] Achei meio tarde para ligar, mas foi ele quem pediu, liguei.
- Alô, pinguina?

- Sim pinguim. Vi sua mensagem agora.

- Ah, onde você esta?

- Na esquina do antigo restaurante de Susumo.

-Ok, me espere. Estou indo para ai agora.

- Não precisa... – Ele desligou. – Fiquei encostada na parede enquanto esperava Alexandre. Logo ele chegou de moto. – Meu Deus, uma moto. Desde quando você tirou habilitação?

Alexandre: Não tenho habilitação. – Disse me entregando o capacete. – É do meu pai. Ele esta hoje lá em casa. E antes que você me pergunte eu aprendi a pilotar. – Coloquei o capacete. Alexandre me ajudou a subir n moto. Segurei firme nele, e rapidamente chegamos a casa. Quando descemos e guardamos os capacetes...

Eu: Preciso ir, estou ficando com sono. – Sorri. Alexandre pegou em minha cintura e trouxe mais para perto de si. E começamos a nos beijar. Um daqueles. Depois nos despedimos. –

- Alexandre ficou me observando até eu entrar. Corri para o banheiro, retirei minha maquiagem e troquei de roupa. Logo cai no sono. -



- Fukuoka, domingo, 13:00 tarde. –

- Sinto alguém e cima de mim. –

Eu: Da pra sair de cima de mim? – Joguei um travesseiro, sinto meu coberto sendo puxado. – Que raiva ! Me erra, quem for. – Abri os olhos e vi Júnior em cima de mim e Mariana agarrada com o coberto. – Ah, pestinhas. – Os dois riram. – Eu vou ter que levantar agora?

Mariana: Sim, mamãe mando. – Fez uma careta. –

Eu: Ok, ok. – Levanto-me quase que derrubo Mateus da cama. Coloquei-o no chão. – Ok, quem quer me ajudar a escolher minha roupa? – Os dois levantaram a mão. – Ok, sentido soldados! – Os dois colocaram a mão na testa, fingindo de soldados. – Hm... Deixa-me ver quem está melhor... Hoje a competição vai ser de grito. – Sorri. – Prontos? – Os dois balançaram a cabeça afirmando.- Já ! . – Os dois gritavam um mais alto do que o outro. Pararam quando a major abriu a porta gritando. –

Clarice: QUE GRITARIA É ESSA?

Eu: Ué, são seus filhos. Você não viu?

Clarice: Há, você acha que pode me responder né mocinha? Marisa você acha que você tem esse direito? .... RESPONDAA!

Eu: Nã-não. Desculpe. Agora você pode me dar licença, eu prometo que não vou gritar. – Minha mãe saiu batendo a porta. –

Mariana: Nossa! Mamãe ficou nervosa. Mari sempre fazendo bagunça. – Falou baixo. –

Eu: Ok, deixa ela para lá. E vamos arrumar minha roupa soldados. – Abrimos meu guarda roupa que tava mais para guarda bagunça... Sentei-me na cama... E fiquei observando eles pegarem uma roupa. –
Pensamento: Ela .... que ela vá... ai que raiva. Depois ela fala que gritaria é essa... Sendo que ela é a que gritou mais. Estou cheia dela. Nem devia ser minha mãe. Mas na verdade não é eu sei que não. Ela não tem nenhuma foto minha. Eu não tenho nenhuma foto pequena com minha mãe. Não pode ser ela.  Não pode ser ela.

Mariana: Mari? Isaaa? ISAAA!

Eu: O-o-oque foi? – Dei um pulo de susto. –

Mariana: Aqui esta sua roupa. – Estava horrorosa, ok. –

Eu: Mari essa roupa não serve para mim. Já sei. Vocês dois vão vigiar a porta dos inimigos e eu vou vestir uma roupa. Pode ser?

Mariana: Claro, vamos Teteu.  – Os dois saíram correndo, e fecharam a porta.  –

 ~ Quando os pestinhas saíram, arrumei minha roupa e fui para o banheiro, nenhum dos dois já se encontravam na porta.  Corri para o banheiro, fiz minhas necessidades humanas, tomei uma ducha revigorante, e me arrumei : http://www.polyvore.com/cgi/set?id=113547458&.locale=pt-br ]. Desci a escada correndo, e dei de cara com a minha suposta mãe... fui para a cozinha e fiquei mexendo no Kimbale [ nome do meu IPhone 5S ]. Minha mãe arrumava a mesa, quando meu pai chegou.  ~

Marcos: Mari ! – Deu-me um beijo na testa. –

Eu: Oi Pai. – Ele sentou à mesa. –

Marcos: Onde estão todos?

Eu: Os pestinhas não sei, meu irmão trancado no quarto e minha mãe ta na cozinha, arrumando as coisas.

Marcos: Chame eles por favor?

Eu: Ok... – Segui os gritos que me guiaram até o quarto de Mariana, os dois estavam pulando em cima da cama. – Heeeey, podem parando de pular soldados. Agora esta na hora de almoçar. Está atrasado mas ta na hora mesmo assim.

Júnior: Não vou. – Cruzou os braços e Mariana fez o mesmo. –

Eu: Ok, então vocês não serão mais soldados se não chegarem na mesa em 5... 4 ... – Eles saíram correndo da cama e desceram. -  Pronto agora só falta um. – Bati na porta. –

Mateus: Bom dia, pequena. – Disse esfregando a mão no meu cabelo. –

Eu: Eu cresci, ta bom? E papai está te chamando para o almoço.

Mateus: Já vou.

Eu: Vou te esperar então. – Sabia que ele não ia se eu não força-se ele a ir. –

Mateus: Ta bom eu vou. – Passou na minha frente e desceu a escada correndo. Fui logo atrás, sentei-me entre Júnior e Mariana, só para evitar confusões durante a comida. Ao contrario do que se dizem na minha família você tem que conversar na hora do almoço. Almoçamos e depois ajudei minha mãe a lavar as louças. Meu pai já estava vendo TV, quando sentei ao lado dele e fiquei observando com aquela cara de que quer alguma coisa. –

Marcos: Você não me engana com essa cara, o que está querendo?

Eu: Então né... Duas amigas minhas vão vir dormir aqui em casa hoje e eu vim pedir ao senhor que busquem elas. – Continuei olha com aquela cara irresistível. – Então você pode?

Marcos: Ok, eu vou. Mas com uma condição...

Eu: Qual?

Marcos: Por favor durma com elas no seu quarto. Porque seus primos chegarão ou você esqueceu?

Eu: Não, não me esqueci.

Marcos: Vai querer buscá-las agora?

Eu: Hm... deixa eu só ligar para elas.  – Fui para a área dar os telefonemas liguei para Aisha e Haruka.  Entrei e fui falar com meu pai. – Pai, o senhor busca elas daqui 15 minutos?

Carlos: Sim, minha querida.

Eu: Obrigada. – Enquanto esperava 15 minutos fiquei aturando Júnior e Marina.  Eles ficavam horríveis quando estavam com sono. Deitei com os dois na cama de casal do pai, e em 12 minutos eles dormiram, coloquei a gradinha e fui avisar meu pai que podíamos ir buscar as meninas.  –

~ Buzinei na frente da casa da Haruka, logo ela veio. Entrou no banco de trás comigo. E ficou conversando com meu pai, sobre a cultura japonesa.  E paramos na frente da casa da Aisha, e buzinamos. Logo Aisha saiu e entrou no carro no banco de trás. Meu pai agora tinha duas pessoas para ficar conversando.  ~

Aisha: Oi.

Haruka: Olá.

Eu: Oi.

- Meu pai deu a partida. -

Eu: Então o que querem fazer quando chegarem?

Haruka: Não sei. Você escolhe.

Eu: Então ... Aisha?

Aisha: Também não sei. Sou péssima em escolher o que fazer.

Eu: Então deixa eu pensar... Primeiro vamos passear pela vizinhança. - Sorri convencida. -

Haruka: Mas.. mas.. - Falou meio envergonhada. -

Aisha: É...

 Eu: Vocês pediram para eu escolher... então escolhi. - Sorriu. -

Marcos: Chegamos meninas!

Aisha: Já sei! Podemos ir num Paint Ball.

Eu: Boa ideia. O que acha Haru?

Haruka: Por mim tudo bem. - Disse encolhida. -

Eu: Vamos descer?

Haruka: Sim. - Disse arrumando a bolsa. -

- Desci correndo e fiquei esperando Aisha e Haruka na porta de casa. Quando elas chegaram.  -

Eu: Sejam bem - vindas ao meu cafofo. – Abri a porta. –

Aisha: Licença.

Haruka: Licença.

Aisha: Que linda sua casa. - Sorri -

Eu: Obrigada.

Eu: Venham. - Disse guiando elas ao meu quarto. Segurei a porta até elas entrarem. – Podem se sentar, ai na cama. - Sorri. -

Haruka - Sentou na cama, apoiando a bolsa no colo. -

Aisha – Sentou na cama, e deixei a bolsa ao lado. -

Eu: Então daqui um tempo vocês conhecerão a minha família, que virá batendo na porta enchendo saco.

Haruka: - Ri baixinho. -

Aisha: Sei como é. - Riu -

Eu: Ok, vamos ter que ir de pé2 porque se não meu pai enche o saco, desculpe.

Haruka: Tudo bem. - Sorriu. -

Aisha: Ok.

Eu: Podem deixar as bolsas aqui no meu quarto e vamos indo.

- Nos dirigimos até a porta de entrada, e fomos em direção ao campo. Encontramos milhares de garotos, que a maioria eu cantava. -

Aisha: Então, vamos ali pegar as armas e as roupas.

- Nos preparamos. Quando deu o apito sai em disparada procurando os inimigos, e de primeira acertei três de outro grupo.  Aisha saiu correndo, caiu no chão, foi atingida e também atingiu.  Haruka paralisou, e sem querer atirou e acertou um inimigo.  Haruka correu para uma casa, que fazia parte do campo. Chegando lá 
sentiu alguém a tocando. E por impulso acertou ele. -

Aisha: Cadê a Haru? - Gritou para mim. -

Eu: Hãn? Ué, pensei que ela estava com você.

Aisha: Droga!

- Aisha estava correndo e procurando Haru ao mesmo tempo, quando olhou para frente deu de cara com 
uma árvore.  Corri até Aisha, e ajudei a levantar. Aisha começou a ter uma crise de rir. -

Eu: Você se machucou? - Fiz uma expressão de preocupação. -

Aisha: Estou bem. - Riu -

-Ri, até que dois inimigos chegaram atrás de Aisha. E Marisa os atingiu rapidamente. E mais começaram a 
parecer. -

Aisha: Corre!

- Puxei Aisha, até saírem de vista. Acabamos chegando à casa abandonada. -

Eu: Meu Deus, que legal. - Pulei de alegria. -

Aisha: Nem fale! - Disse alegre. -

- Ouvi tiros e gritos de homens. -

Eu: Vem! - Disse puxando Aisha para a sala onde estavam vindos só gritos. -

Aisha: Meu Deus!

- Haruka atirava em todos. Fiquei imaginando como ela aprendeu a fazer aquilo.  Ela atirava em todos e muito rápido. Quase não percebia seus movimentos ao mesmo tempo ela desviava. -

- Aisha pegou a arma rapidamente e começou a ajudar. Comecei a atirar. Quando deu o segundo apito, 
falando que o tempo acabou e o grupo vencedores era de : Marisa, Aisha e Haruka. -

Aisha: Uhul! Eu nem acredito. - Disse pulando de alegria. -

Eu: Ganhamos. - Pulei. -

Haruka: Nossa! - Pula. -

- Logo apareceu um cara de uniforme falando para seguirmos ele para cumprimentar os fracassados. O seguimos. Todos tiraram os capacetes. Quando...! Toshi e Alexandre apareceram entre os perdedores. –

Eu: Parece que temos casais aqui. – Observei Aisha ficar séria e Haruka ficou com um ar de superação. -
Aisha: Toshi!

Toshi: Aisha! - Aisha olhou nervosa para ele. -

Haruka: Alexandre? - Parou na frente dele. -

Alexandre: Haruka? O que você ta fazendo aqui? Poderia se machucar.

Haruka: Mas pelo jeito você se machucou. Ok, vamos conversar em casa. - Olhou nervosa para ele. -

- Aisha saiu correndo, parecia nervosa. Ficou esperando na entrada. Haruka pegou na minha mão e fomos 
até a entrada. -

 Aisha: Que ódio! - Disse chorando de raiva. -

Eu: Melhor irmos não? Depois os rapazes chegam aqui. E não quero ver nenhuma briga.

Aisha: Ok. Af, Toshi é um mentiroso.

- Marisa pega na mão de Haruka e Aisha, e foi até a segunda esquina. Aisha falou mal Toshi no caminho inteiro. -

Eu: Aisha o que o Toshi fez? – Enxuguei suas lágrimas. -

Aisha: Ele disse que ia passar o fim de semana na irmã, e quando voltasse ele ia me ligar.

- Percebi Haruka ficando preocupada. -

Eu: Quem sabe a irmã dele não está ali? – Tentava de qualquer jeito acalmá-la. -

Haruka: É e eles decidiram vir aqui.

Aisha: Ah claro, e ele resolve abandonar a irmã e vir jogar paintball.

Eu: Mas a irmã dele pode ir jogar também.

Aisha: Ok, depois falo com ele.

Haruka: Aisha não ligue para isso. Não mesmo. A gente esta aqui e temos que curtir o máximo hoje.

Aisha: Tem razão.

Haruka: O pior é Alexandre achar que sou incapaz, que sou criança, que não sei me defender.

Eu: Ok, vamos? – Não queria que homens patetas estragassem o dia das minhas amiguxas. -

Haruka: Sim. - Sorriu. -

Aisha: Sim.

- Fomos para minha casa, quando chegamos já eram 15:00. Fomos diretamente para meu quarto e nos acomodamos na cama. -

Eu: Então uma coisa que eu estava doida para conversar hoje. – Estava muito curiosa sobre os segredos de 
Haruka. -

Haruka: Hãn?

Aisha: Sobre?

Eu: Pode desabafar Haruka, o que ta acontecendo?

Aisha: Verdade...Haru, é bom desabafar, você se sente mais leve

Haruka: Bom começando, Susumo faz mais ou menos uns três meses ele foi virar samurai, era o sonho dele então até ai a mim me conformei. Passei alguns dias na casa de Liliane. Depois meus dias começaram a ficar sem cor, chatos, sem nada. Comecei a ter pesadelos do tsunami, e acabei entrando numa depressão grave. Preferi não contar por precaução. Depois fui encontrar Alexandre no aeroporto, e ele estava com outra. Mas depois conversamos e hoje estamos juntos. Susumo.... - Começou a chorar. - se foi. Ele se matou por minha causa, sou culpada de tudo. E até hoje não aguento. Até que eu não posso vê-lo e isso se torna horrível. E até hoje não obtive nada da minha família, nem sequer um sinal. Estou sozinha na maior parte do tempo. Agora estou ficando mais com Alexandre, mas ele não ficara o dia inteiro comigo, pois tem muitos afazeres também. Estou tentando me recuperar, mas está muito difícil. - Levou a mão no rosto. - Desculpem-me por não confiar em vocês.

- Eu fiquei paralisada, acho que devo ter feito uma cara nada boa porque parcebi Haruka olhar para mim estranhamente. Aisha ficou observando sem saber o que dizer... -

- Abracei Haruka tentando confortá-la. -

Aisha: Nossa Haru... - Abraça Haruka. -

Eu: Então... está tudo bem.  – Deu um leve sorriso e limpei as lagrimas de Haruka. -

Aisha:  Haru, você sempre pode contar com a gente, e tipo... Foi bom você contar isso. Eu acho que você não pode guardar tanta magoas para si.

Haruka: Obrigada. Vocês são perfeitas. - Sorriu. -

Eu: Então chega a sessão da Haruka, e vai a Aisha.. o que tem para contar Aisha de segredo?

Aisha: Eu? Não tenho segredos. E você Mari?

Marisa: Eu tenho. - Sorri. - Bom vou começar. – Limpei minha garganta para parecer mais formal. - Então eu tinha um namorado no Brasil, mas acabamos terminando e agora ele virou meu amigo. Raramente conversamos porque ele parou de entrar em contato. Eu acho que minha mãe não é minha mãe por não ter nenhum foto com ela, e sempre que tenho fotos com acompanhantes estão cortadas. Ela me trata com indiferença e ainda estou em duvida. Eu tenho uma vida bem difícil porque praticamente não tenho pais, minha mãe nem sei se ela é minha mãe mesmo e meu pai fica o dia inteiro fora. Mas eu não me abalo por isso. Eu me alegro, porque tem pessoas bem piores que eu.

Haruka: Sinto muito. Qualquer coisa conte comigo. - Sorriu. -
Aisha: Mari, você esta certa... Não podemos nos abalar por isso. E temos se mostrar ser fortes.

Eu: Então vamos nadar? – Tentando mudar de assunto. -

Aisha: Vamos. – Sorriu. –

Haruka: Claro.

~ Nos arrumamos quer dizer, eu me arrumei porque estava sem biquíni: http://www.polyvore.com/pool_party_dinner_with_family/set?id=113640266 [ Day ] . Guiei-as até a piscina. Liguei o aquecedor de piscina pulei na piscina. A água estava fria e começando a ficar morna. ~

Eu: Vocês não vem?

Aisha: Parece estar boa. - Pulou na piscina. –  Vem Haruka!

Haruka: Eu acho melhor não. - Fez uma careta. - Acho melhor eu ficar por aqui.

 ~ Aisha olhou para mim. ~
Aisha: Ta pensando o mesmo que eu? – Sussurrou. -

Eu: Sim. - Deu um sorriso maléfico. -

Haruka : Não ! - Disse de afastando. –

Aisha: Sim. - Saiu da piscina e correu atrás de Haruka então, pegou ela pelo braço. - Vem Mari! – Deu um sorriso maléfico. -

- Corri até Haruka, e a segurei. - três ... dois ... um. Já !

Aisha: Já!

- Haruka soltou um grito. Enquanto pulamos na piscina. Aisha começou a rir. -

Aisha: Não foi tão ruim assim. - Sorriu -

Haruka: Não. Magina. Foi horrivel!

- Comecei a dar crise de rir. - Foi muito engraçada sua cara, você precisava ver. - Ri. –

Aisha: Verdade. - Riu -

Haruka: Hey, da para parar? – Disse com uma cara enfezada. –

Eu: Nop. - Ri. –

- Aisha começou a me salpicar e depois Haru.  Começamos a fazer uma batalha de água. -

Eu: Parem! - Gritou. - Pisiu. - E fiquei escutando barulhos da escada e gritinhos. Pronto eles haviam acordado.  - Seguem-me.

- Sai lentamente da água e as duas me seguiram. Escondi-me atrás da churrasqueira, fiz um sinal de silêncio com o dedo. -

Haruka: O que está acontecendo? – Sussurrou sem entender nada. -

- Aisha ergueu os ombros como quem quis dizer: Não sei. -

Eu: As pestes acordaram. - Sussurrei. -

Aisha: Que pestes? - Sussurrou -

Eu: Meus irmãos. Se eles me virem com vocês eles vão querer nadar. Temos que ir sem eles perceber até a porta e trancá-la por fora. - Sussurrei. -

Aisha: Ok.- Sussurrou. -

Eu: Olha, eu vou tentar entrar na cozinha e faço sinal para vocês entrarem. Aisha pegue a chave ao lado da porta, Haruka você fecha a cortina e trava. Ok? - Sussurrei. -

Aisha: Ok... - Sussurrou -

Haruka: Ok. - Sussurrou. -

Eu: Ok, eu vou e dou o sinal. - Sussurrei. –

- Me afastei e dei o sinal, Aisha pegou a chave, Haruka fechou a cortina e eu fiquei vigiando. Depois saímos e Aisha trancou a porta. -

Eu: Uffa.  – Falei aliviada. -

Aisha: Meu Deus! Que horas são?

Eu: Já são 16:15. – Disse olhando no relógio da parede. -

Aisha: Daqui a pouco vou ter que ir para casa.

Eu: Aff, por quê? Fica até mais tarde. Meus primos vão chegar. E a gente pode ir a um restaurante e vocês vão comigo.

Aisha: Sim, posso até ir... Mas, eu antes terei que passar no hospital e depois se arrumar.

Haruka: Eu também vou ter que me arrumar.

Eu: Ok, más vocês vão ir embora corretamente agora? – Fiquei decepcionada. –

Aisha: Eu pelo menos vou, tenho que passar no hospital visitar Yamahiko.

Eu: Pode deixar, eu te levo. E você Haruka fica?

Haruka: Não, não. Devo conversar com Alexandre. Enquanto você leva Aisha eu posso ir á pé tenho que resolver algumas coisas.

Eu: Ok, vamos nos arrumar então. – Fiz uma cara nada boa. –

- Subimos e nos arrumamos, chegando à porta de entrada. -

- Haruka abraçou eu e Aisha. - Ok, até mais tarde. Que horas que eu tenho que ir ao restaurante... E que restaurante?

Aisha: Até mais tarde.

Eu: Lá pelas 20:00 e eu te pego.

Haruka: Tchau. - Disse se afastando. –

Eu: Pronta para ir? - Sorri meio triste. –

Aisha: Sim. Hey, porque está triste? A gente vai ir com você.

Eu: Más estava tão bom aqui. - Disse enquanto andava em direção ao carro. -

Aisha: Vai ter dias melhores. – Sorriu. -

Eu: Com certeza. – Sorri pensando na possibilidade. -

- Entramos no carro, e rapidamente chegamos na casa de Aisha. -

Aisha: Obrigada pela carona Mari!

Eu: Nada. - Sorri. -

Aisha: Até mais tarde, então?- Sorriu. -

Eu: Sim, até mais tarde. – Pisquei. –

- Quando Aisha entrou, meu pai deu partida e fomos para casa. Chegando em casa me dei de cara com meu irmão. –

Eu: Ai! Você não sabe que é errado ficar na frente de uma perfeição como eu?

Mateus: Corta essa pequena. Então eu preciso conversar com você.

Eu: Sobre?

Mateus: Aquela sua amiga... Isha?

Eu: Hm.. o que tem ela?

Mateus: Vamos entrar e conversar no meu quarto.

Eu: Ok. – Fomos para o quarto do Mateus. [ Quem penso merda ae, pode ir parando somos irmãos ta? ] Sentei em cima da mesa de estudo dele. – Então o que quer falar sobre ela?

Mateus: Eu to gostando dela.

- Comecei a dar uma crise de rir. – Meu Deus, a não. – Ri. – Da para parar de fazer piada?

Mateus: Não to fazendo piada é serio. – Ele fez a cara que é a cara de quando ele ta falando a verdade. –

Eu: Sinto muito Mat, más ela já tem namorado. E por favor, não cause nenhuma confusão. E como você viu ela? Tava me espionando?

Mateus: Você não ela sim. – Nessa hora eu fiquei de queixo caído, era verdade ele estava apaixonado pela Aisha. – Não to ligando se ela tem namorado ou não. Ela vai querer alguém que a ama de verdade.

Eu: Más o Toshi ama ela de verdade. Não é atoa que ele esta com ela. Que interessante... meu maninho se apaixonando... – Ri. –

Mateus: Você não vai me ajudar a conquistar ela né?

Eu: Nop, se ela fosse solteira sim. Mas ela ama Toshi, então sem chance para você.

Mateus: Ela vai no restaurante hoje né?

Eu: Sim, ela vai. Mas eu ligo para ela levar Toshi. – Sorri.-

Mateus: Por favor isso não.

Eu: To zoando. Mas não pense em fazer nada, ok? Eu confio em você. Em falar em festa eu preciso me arrumar, beijos de graça. – Pisquei, pulando da mesa e indo para meu quarto. Tomei um banho daqueles e me arrumei http://www.polyvore.com/pool_party_dinner_with_family/set?id=113640266 não sabia fazer nada de maquiagem... então decidi ligar para Haruka. Ela atende.

Alô? Mari?

Sim, Haruka eu to preciso muito de você.

Pode falar, o que precisa que eu faça?

Posso ir ai na sua casa agora? Não sei fazer maquiagem.

Sim, claro. Estou te esperando.

Ok, estou indo. – Desliguei. E pedi pro meu pai me levar na casa da Haruka. Cheguei rapidamente na casa dela e com pressa subimos correndo para seu quarto. Ela tinha um livro com fotos de maquiagens. Escolhi uma das ultimas. Deu sono, quando ela fazia. Parecia que estava fazendo massagem. Bocejei várias vezes. –

Haruka: Pronto. Esta perfeita.

- Abri meu olhos e me olhei no espelho estava pereita. – Meu Deus, estou linda. O que uma pessoa chamada Haruka com seu poder maquiagem não faz.

Haruka: Aff, que isso. Você é linda. Só precisou realçar seus olhos.  – Sorriu. Pensei é na verdade eu sou linda mesmo e convencida também. –

Eu: Precisamos ir. Você esta pronta?

Haruka: Sim, vamos.

- Descemos correndo, esperei Haruka trancar a casa. Percebi ela ficar chocada quando vir à limusine. Também tive uma reação surpreendente quando meu pai me trouxe de limusine. [ Obs: meu pai implorou para o  motorista deixar-lo dirigir pelo menos uma vez na vida. ]  Entramos, e pedi para que Haruka ligasse para Aisha, porque meu Kimbale [ IPhone 5S ] Estava carregando e a bateria já estava viciada. Enquanto Haruka conversava com Aisha eu fiquei apreciando a paisagem, e fingindo que era milionária. Haruka me avisou que podia buscar Aisha, avisei ao meu pai por um telefone interno. E rapidinho a gente chegou. Aisha estava na frente de sua casa. Ela entrou. [ avá ]  -

Eu: Então o que achou da mordomia Aisha?

Aisha: Uau... Sem palavras. - De boca aberta. - Que maneiro!

Eu: Gente... meu pai vai dar um passadinha em casa para pegar o resto do povo. - Fez uma careta. - Meus primos já estão nos esperando.

Aisha: Ok.

Haruka: Ok.

- Servi champanhe, sem álcool, e entreguei as taças para elas. Colocou a música [ Imagine Dragons – It’s Time. ] no volume máximo. Dentro de minutos, estávamos na frente da casa de Marisa. Quando Mateus entrou Aisha e ele ficou trocando olhares. Até que Aisha vira para a janela. –

Clarice: Olá, meninas.

Aisha: Olá.

Haruka: Olá, sra. Silva. – Disse a educação em pessoa. Aquilo às vezes me irritava. -

Eu: Oi, mãe.

Mateus: Oi mãe. - Eu e Mateus começamos a dar crise de rir. -

Aisha: Hãn?

Eu: Seu gay. - Falei para Mateus. –

- Aisha olhou com uma cara de assustada. Vi Haruka sussurrar alguma coisa para ela. Mas deixei quieto. Depois vi que Aisha estava nervosa escrevendo uma mensagem. Quando fui falar alguma coisa, chegamos. Todos desceram e nos acomodamos na mesa separada, estava eu, Haruka, Aisha, meu irmão e meus primos. Haruka ficou perto do meu primo mais safado, coitada. Esperei que ele não fizesse nada com ela. Enquanto Haruka ficava sem graça, eu conversava com minha prima sobre o Brasil e tudo mais. –

Eu: Hey, Isha. Haruka ta ferrada. Ela ficou perto do meu primo mais safado. - Fiz uma careta. –

Aisha: Eita. - Riu –

- Voltei a conversar com minha prima. Depois ouvi Aisha me perguntar. –

Aisha: Então Mari, não brigaram com você pela carta do colégio?

Eu: Não, nem contei a eles. O Mateus atendeu o telefone e dei 10 pratas para ele não falar nada.

Aisha: Ah...

Eu: Pelo jeito você conheceu meu irmão...

Aisha: É... - Sorri -

Mateus: Falando de mim?

Eu: Sim. - Sorriu. -

Mateus: Mal ou bom?

Eu: Aff, sai Mateus ninguém te chamou. - Ele se encolheu. Nessa hora serviu o jantar. Percebi que Toshi apareceu e Aisha saiu com ele. Decidi não interferir. Quando terminei de comer, Aisha chegou. –

Aisha: Desculpa gente...

Eu: Nada.

- Vi Haruka saindo da mesa. –

Eu: Acho melhor eu ir, você também vem?

Aisha: Sim. – Me acompanhou. –

- Ao entrar dei de cara com a Haruka encostada na parede. Com braços cruzados. –

Eu: Haruka?

Aisha: O que foi Haruka?

Haruka: Marisa, eu fiquei do lado daquele David! Você não sabe o quanto é ruim aquentá-lo. Ele fica dando cantadas sem parar. Que raiva.

Eu: Calma Haru, ele é assim mesmo. É só você ignorar, ele para. Vamos voltar?

Aisha: Bom, eu me recuso a trocar de lugar, desculpa. - Da um sorriso malicioso -

EU: Nem olhe para mim. - Soltou uma risadinha. –

Aisha: Que saber? Eu troco. Só de raiva de certa pessoa.

- Olhei para Aisha. - Não! Você não irá trocar por raiva. Quem sabe seu relacionamento piora. Uma coisa que estou preocupada... o que você e o Toshi conversaram lá fora?

Haruka: Pera, o Toshi esteve aqui? – Fiquei assustada. –

Aisha: Eu apenas falei pra ele não falar mais comigo. – Sorriu. -

Eu: Verdade? Jura?
Aisha: É. E disse para ele que se ele não tivesse confiança em mim era pra não continuar o namoro. E saí.

Eu: Haruka da para você aguentar só mais um pouco? Vão liberar a pista de dança e a gente não vai ficar sentadas. Pela Aisha.

Haruka: Ok... - Disse num tom desanimado. -

- Aisha olhou para mim, e retribui com um sorriso malicioso. Voltamos para a mesa, depois do jantar que não demorou muito, liberaram a pista de dança. Percebi Mateus conversar com Aisha, e Haruka quase morrendo. Aquilo me fez rir.  Quando vi Aisha e Mateus indo dançar, meu Deus estava rolando um clima. Achei aquilo uma graça. Meu primo me convidou para dançar, aceitei. Só que a gente improvisava nos passos, e não ficávamos juntos. Quando vi que eram 12:00 avisei todos que já era a hora de irmos a praia. Logo havia avisado todos, entrei na primeira limusine. Mas só que... Faltava Haruka! Pronto Haruka havia ido à outra. Já era tarde. Só alguns minutos Haruka estaria com a gente. Quando chegamos uma parte dos casais foram apreciar o luar outros foram fazer uma fogueira. Eu fiquei no grupo da fogueira [ alone. ]  quando terminamos de fazer a fogueira, colocamos cadeiras para todos. Aos poucos todos foram se sentando em volta da fogueira. Até que Haruka veio em minha direção disse que precisava ir embora, nos despedimos. Sentei-me entre o grupo que estava cantando e acompanhei as musicas dele. Até receber uma mensagem de Mateus: Maninha, acabei de deixar Aisha em casa. Por favor, me encontre na praça perto de casa. ] Me despedi de todos  e fui para a praça encontrei Mateus sentado no banco. Não falamos nada no caminho, pelo meu sono. Quando cheguei a casa, ao menos troquei de roupa. Deite-me diretamente na cama, e dormi.




 Espero que gostem . Esse e meu primeiro C: ' Então não tenho tanta assim experiencia. 
Vou melhorar C:'











Domingo, Fukuoka, 9:00.

~ Acordei, tomei um banho e coloquei uma roupa simples para ficar em casa (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=113554810&.locale=pt-br), quando escutei a campainha tocar, não deu muito tempo e minha mãe gritou: ‘’Aisha, vem cá filha! Tem alguém querendo te ver.’’ Desci correndo, até quase cai da escada. ~

- Olhei surpresa, aquela menina de diversas emoções/sentimentos. Sim, era Kottori, corri e dei um abraço forte nela. –

Eu: Meu Deus! Kottori? Quanto tempo. Que saudades.

Kottori: Aisha! Nem fale, estava morrendo de saudades, tanto tempo sem se falar...

Eu: 3 anos...

Kottori: É... Sabe né, agora não moro mais com os meus pais. Finalmente minha irmã conseguiu minha guarda.

Eu: Que bom. – Sorri –

Kottori: Então, me conta tudo, e o Yamahiko? E os namoradinhos?

~ Contei tudo sobre ela, que achei meu pai, que estou namorando, e sobre minhas duas melhores amigas, e sobre Yamahiko... ~

Kottori: Caramba, sério? Yamahiko está em qual hospital?

Eu: - Fui falar mas minha mãe interrompeu. –

Eime: Meninas, trouxe suco e biscoitos.

Kottori: Ai, que saudades desses biscoitos. – Sorriu –

Eu: Obrigada.

Eime: Licença.

Kottori: Então?

Eu: Ah, sim... St. Camillus, o hospital.

Kottori: Uau! Particular, depois passarei lá.

Eu: Passe mesmo, Yamahiko vai amar te ver.

Kottori: É, pena que logo ele vai partir.

Eu: Isso é coisa que se fale? – Falei irritada –

Kottori: Desculpa.

~ Ficamos conversando até 11:30. ~

Kottori: Então, Aisha, vou ir embora, visitar mais umas pessoas. Até. – Sorriu –

Eu: Até. E venha mais vezes.

~ Tivemos um abraço demorado e apertado. ~

Aemi: Nossa, eu já nem me lembrava dela.

Eu: Nossa, você tinha 8 anos.

Aemi: Sou esquecida.

Eime: Aisha, pode pedir pizza para nós?

Eu: Sim.

~ Peguei a agenda e procurei o numero da pizzaria, liguei e pedi uma pizza de 4 queijos e de Algas com Sardinha (nossa). Demorou uns 30 minutos para chegar. ~

- Campainha toca. –

Eu: Eu atendo! – Gritei. –

Entregador: Oi, aqui está.

Eu: Obrigada.

- Paguei, e ainda dei duas balinhas porque ele era gatinho. –

Eu: Vamos almoçar. – Gritei – 

~ Dentro de segundos todos estavam na cozinha. Depois do almoço... ~

Eime: A louça é toda sua hoje Aisha.

Eu: Af, ok.

Eime: Crianças, vamos ao cinema?

Aemi: Sim. – Disse empolgada –

Eichi: Arrãn.

Eime: Aisha, depois quero a casa limpa também.

Eu: Nossa...

~ Lavei as louças, passei pano na casa toda, e depois fiquei no sofá estirada vendo TV. Quando meu celular toca. Atendo. Era Marisa. ~

Eu: Alô?

Marisa: Alô, Aisha?

Eu: Sim.

Marisa: Aqui é a Marisa tudo bem?

Eu: Ah, sim. Tudo e você?

Marisa: Sim. Eu te liguei para te perguntar se eu posso ir te buscar agora. Posso?

- Pensamento: Putz, esqueci! E agora?

Eu: É, an... Pode ser daqui uns 15 minutos?

Marisa: Ah, tudo bem. Onde você mora mesmo?

- Passei endereço. -

Marisa: Ah, Isha mais uma coisinha.

Eu: Oi?

Marisa: Vai com roupa de banho, ok?

Eu: Ok.

Marisa: Então... Até daqui a pouco.

Eu: Até. – Desliguei –

- Pensamento: Socorro! Tenho pouco tempo. – Me arrumei tão rápido que nem eu sei como. (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=113559100&.locale=pt-br). Me arrumei bem no tempo, quando coloquei o pé na sala escutei uma buzina, olhei pela janela, era Marisa.  –

~ Sai correndo, fechei a porta, tranquei e coloquei a chave em baixo do tapete. Entrei no carro, no banco de trás ao lado de Haruka. ~

Eu: Olá. – Sorri –

Haruka: Olá.

Marisa: Oi.

- Pai de Marisa deu a partida. –

Marisa: Então o que querem fazer quando chegarem?

Haruka: Não sei. Você escolhe.

Marisa: Então... Aisha?

Eu: Também não sei. Sou péssima em escolher o que fazer.

Marisa: Então deixa eu pensar... Primeiro vamos passear pela vizinhança. - Sorriu convencida. –

Haruka: Mas... mas... - Falou meio envergonhada. –

Eu: É...

Marisa: Vocês pediram para eu escolher... Então escolhi. - Sorriu. –

Marcos: Chegamos meninas.

Eu: Já sei! Podemos ir num Paintball.

Marisa: Boa ideia. O que acha Haru?

Haruka: Por mim tudo bem. - Disse encolhida. –

Marisa: Vamos descer?

Haruka: Sim. - Disse arrumando a bolsa. –

- Sai do carro. –

- Marisa desceu correndo e ficou esperando Eu e Haruka na porta de casa. –

- Haruka sai. –

Marisa: Sejam bem - vindas ao meu cafofo. - Disse abrindo a porta. –

Eu: Licença.

Haruka: Licença. - Entra –

Marisa: Venham. - Disse guiando-nos ao seu quarto. –

Eu: Que linda sua casa. – Sorri –

Marisa: Obrigada.

- Eu e Haruka seguimos Marisa –

- Marisa segura a porta até todas entrarem. Fecha e tranca. –

Marisa: Podem se sentar, ai na cama. - Sorriu. –

- Eu e Haruka se sentamos. –

Marisa: Então daqui um tempo vocês conhecerão a minha família, que virá batendo na porta enchendo saco.

- Haruka ri baixinho. –

Eu: Sei como é. – Ri –

Marisa: Ok, vamos ter que ir a pé porque se não meu pai enche o saco, desculpe.

Haruka: Tudo bem. - Sorri. –

Eu: Ok.

Marisa: Podem deixar as bolsas aqui no meu quarto e vamos indo.

- Nos dirigimos até a porta de entrada, e fomos em direção ao campo. Encontramos milhares de garotos, que a maioria Marisa ficava cantando. –

Eu: Então, vamos ali pegar as armas e as roupas.
- Nos preparamos. Quando deu o apito Marisa saiu em disparada procurando os inimigos, e ela de primeira acertou 3 de outro grupo. Eu sai correndo e cai, fui atingida e também atingi. Haruka paralisou, e sem querer atirou e acertou um inimigo. –

Eu: Cadê a Haru? - Gritei para Mari. –

Marisa: Hãn? Ué, pensei que ela estava com você.

Eu: Droga!

- Eu estava correndo e procurando Haru ao mesmo tempo, quando olhei para frente dei de cara com uma árvore. –

- Marisa correu, e me ajudo a levantar. Eu comecei a rir loucamente. –

Marisa: Você se machucou? - Fez uma expressão de preocupação. –

Eu: Estou bem. – Ri –

- Marisa riu, até que dois inimigos chegaram atrás de mim. E Marisa os atingiu rapidamente. E mais começaram a parecer. –

Eu: Corre!

- Marisa me puxa, até saírem de vista. Acabaram chegando na casa abandonada. –

Marisa: Meu Deus, que legal. - Pula de alegria. –

Eu: Nem fale! -  Disse alegre -

- Escutamos tiros e gritos de homens. –

Marisa: Vem! - Disse me puxando para a sala onde estavam vindo só gritos. –

Eu: Meu Deus!

- Haruka atirava em todos. Peguei a arma e comecei a ajudar. Marisa também. –

- Da o segundo apito, falando que o tempo acabou e o grupo vencedores era de: Marisa, Aisha e Haruka. –

Eu: Uhul! Eu nem acredito. – Disse pulando de alegria –

Marisa: Ganhamos. - Pula. –

Haruka: Nossa! - Pula. –

-  Logo apareceu um cara de uniforme falando para seguirmos ele para cumprimentar os fracassados. O seguimos. Todos tiram os capacetes. Quando... Toshi e Alexandre!? Não... –

Marisa: Parece que temos casais aqui.

Eu: Toshi!

Toshi: Aisha!

- Olhei nervosa para ele, só faltava sair raios dos meus olhos. –

Haruka: Alexandre? - Parou na frente dele. –

Alexandre: Haruka? O que você ta fazendo aqui? Poderia se machucar.

Haruka: Mas pelo jeito você se machucou. Ok, vamos conversar em casa. - Olhou nervosa. –

- Sai correndo muito nervosa. Esperei na entrada. –

- Haruka pegou na mão de Marisa e foram até a entrada. –

Eu: Que ódio! - Disse chorando de raiva. –

Marisa: Melhor irmos não? Depois os rapazes chegam aqui. E não quero ver nenhuma briga.

- Marisa pega na mão de Haruka e minha, e foi até a segunda esquina. –

Eu: Ok. Af, Toshi é um mentiroso. - Fui o caminho inteiro xingando Toshi –

- Paramos em uma esquina. –

Marisa: Aisha o que o Toshi fez? – Enxuga minhas lágrimas. –

Eu: Ele disse que ia passar o fim de semana na irmã, e quando voltasse ele ia me ligar.

- Haruka fez uma expressão de preocupação. –

Marisa: Quem sabe a irmã dele não está ali?

Haruka: É e eles decidiram vir aqui.

Eu: Ah claro, e ele resolve abandonar a irmã e vir jogar paintball.            

Marisa: Mas a irmã dele pode ir jogar também.

Eu: Ok, depois falo com ele.

Haruka: Aisha não ligue para isso. Não mesmo. A gente esta aqui e temos que curtir o máximo hoje.

Eu: Tem razão.

Haruka:  O pior é Alexandre achar que sou incapaz, que sou criança, que não sei me defender.

Marisa: Ok, vamos?

Haruka: Sim. – Sorriu –

Eu: Sim.

- Fomos para casa de Marisa, isso já era 15:00. Subimos para o quarto dela e sentamos na cama. –

Marisa: Então uma coisa que eu estava doida para conversar hoje.

Haruka: Hãn?

Eu: Sobre?

Marisa: Pode desabafar Haruka, o que ta acontecendo?

Eu: Verdade... Haru, é bom desabafar, você se sente mais leve.

Haruka: Bom começando, Susumo faz mais ou menos uns três meses ele foi virar samurai, era o sonho dele então até ai eu me conformei. Passei alguns dias na casa de Liliane. Depois meus dias começaram a ficar sem cor, chatos, sem nada. Começei a ter pesadelos do tsunami, e acabei entrando numa depressão grave. Preferi não contar por precaução. Depois fui encontrar Alexandre no aeroporto, e ele estava com outra. Mas depois conversamos e hoje estamos juntos. Susumo .... - Comecei a chorar. - se foi. Ele se matou por minha causa, sou culpada de tudo. E até hoje não aguento. Até que eu não posso vê-lo e isso se torna horrível. E até hoje não obtive nada da minha família, nem sequer um sinal. Estou sozinha na maior parte do tempo. Agora estou ficando mais com Alexandre mas ele não ficara o dia inteiro comigo, pois tem muitos afazeres também. Estou tentando me recuperar mas está muito difícil. - Levo a mão no rosto.- Desculpem-me por não confiar em vocês.

- Marisa ficou paralisada com uma expressão nada boa. –

- Aisha ficou observando sem saber o que dizer... –

- Marisa abraça Haruka. –

Eu: Nossa Haru... – Abraço a Haruka. –

Marisa: Então... Esta tudo bem.  - Sorri e limpa lagrimas de Haruka. –

Eu: Haru, você sempre pode contar com a gente, e tipo... Foi bom você contar isso. Eu acho que você não pode guardar tanta magoas para si.

Haruka: Obrigada. Vocês são perfeitas. - Sorri. –

Marisa: Então chega a sessão da Haruka, e vai a Aisha... O que tem para contar Aisha de segredo?

Eu: Eu? Não tenho segredos. E você Mari?

Marisa: Eu tenho. - Sorriu. - Bom vou começar. - Limpa garganta. - Então eu tinha um namorado no Brasil, mas acabamos terminando e agora ele virou meu amigo. Raramente conversamos porque ele parou de entrar em contato. Eu acho que minha mãe não é minha mãe por não ter nenhum foto com ela, e sempre que tenho fotos com acompanhantes estão cortadas. Ela me trata com indiferença e ainda estou em duvida. Eu tenho uma vida bem difícil porque praticamente não tenho pais, minha mãe nem sei se ela é minha mãe mesmo e meu pai fica o dia inteiro fora. Mas eu não me abalo por isso. Eu me alegro, porque tem pessoas bem piores que eu.

Haruka: Sinto muito. Qualquer coisa conte comigo. - Sorriu. –

Eu: Mari, você esta certa... Não podemos nos abalar por isso. E temos se mostrar ser fortes.

Marisa: então vamos nadar?

Eu: Vamos. - Sorriu –

Haruka: Sim.

~ Colocamos nossos biquínis, e seguimos Mari até a piscina.  Marisa ligou o aquecedor de piscina e depois de um pulo que acabou molhando eu e Haruka. ~

Marisa: Vocês não veem?

Eu: Parece estar boa. – Pulei na piscina. –

Eu: Vem Haruka!

Haruka: Eu acho melhor não. - Fez uma careta. - Acho melhor eu ficar por aqui.

~ Olhei para Marisa ~

Eu: Tá pensando o mesmo que eu? - Sussurrei.

Marisa: Sim. - Deu um sorriso maléfico. –

Haruka : Não ! - Disse de afastando. –

Eu: Sim. – Sai da piscina e sai correndo atrás de Haruka, peguei-a pelo braço. – Vem Mari! – Sorriso maléfico –

~ Marisa correu até Haruka, a segurou. ~

Marisa: 3 .. 2 .. 1 Já!

Eu: Já!

~ Haruka soltou um grito. Enquanto todas pularam na piscina. Comecei a rir. ~

Eu: Não foi tão ruim assim. – Sorriu –

Haruka: Não. Magina. Foi horrível!

- Marisa começou a dar crise de rir. - Foi muito engraçado sua cara, você precisava ver. - Riu. –

Eu: Verdade. – Ri –

Haruka: Hey, da para parar?

Marisa: Nop. - Riu. –

- Eu comecei a salpicar Marisa e depois Haru –

- Começamos a fazer uma batalha de água. –

Marisa: Parem! - Gritou. - Pisiu. - E ficou escutando alguma coisa. - Seguem-me.


- Marisa saiu lentamente na água, eu e Haruka fizemos a mesma coisa. Seguimos Marisa até ela abaixar atrás da churrasqueira e fazer um sinal de silencio com o dedo. –

Haruka: O que está acontecendo? - Sussurrou. –

~ Ergui os ombros como quem queria dizer: Não sei. ~

Marisa: As pestes acordaram. - Sussurrou. –

Eu: Que pestes? – Sussurrei –

Marisa: Meu irmãos. Se eles me virem com vocês eles vão querer nadar. Temos que ir sem eles perceber até a porta e tranca-la por fora. – Sussurrou –

Eu: Ok. – Sussurrei –

Marisa: Olha, eu vou tentar entrar na cozinha e faço sinal para vocês entrarem. Aisha pegue a chave ao lado da porta, Haruka você fecha a cortina e trava. Ok? - Sussurrou. –

Eu: Ok... – Sussurrei –

Haruka: Ok. – Sussurrou –

Marisa: Ok, eu vou e te dou o sinal. - Sussurrou. –

~ Aguardamos Marisa dar o sinal, quando ela deu o sinal, fui ao lado da porta e peguei a chave. Haruka correu e foi fechar a cortina.  Enquanto Marisa ficava vigiando. Depois todas saímos correndo e eu tranquei a porta. ~

Marisa: Ufa!

Aisha: Meu Deus! Que horas são?

Marisa: Já são 16:15.

Eu: Daqui a pouco vou ter que ir para casa.

Marisa: Aff, porque? Fica até mais tarde. Meus primos vão chegar. E a gente pode ir em um restaurante e vocês vão comigo.

Eu: Sim, posso até ir... Mas, eu antes terei que passar no hospital e depois se arrumar.

Haruka: Eu também vou ter que me arrumar.

Marisa: Ok, más vocês vão ir embora corretamente agora? - Fez uma cara de decepção. –

Eu: Eu pelo menos vou, tenho que passar no hospital visitar Yamahiko.

Marisa: Pode deixar, eu te levo. E você Haruka fica?

Haruka: Não, não. Devo conversar com Alexandre. Enquanto você leva Aisha eu posso ir á pé tenho que resolver algumas coisas.

Marisa: Ok, vamos nos arrumar então. - Disse com uma cara nada boa. –

Eu: É, mas não precisa me levar Mari. Eu posso ligar para minha mãe se preferir. - Sorri –

Marisa: Não, eu vou te levar e ponto final.

Eu: Tudo bem.

- Subimos e nos arrumamos, chegando na porta de entrada. –

- Haruka deu um abraço em cada uma. –

Haruka: Ok, até mais tarde. Que horas que eu tenho que ir no restaurante... E que restaurante?

Eu: Até mais tarde.

Marisa: Lá pelas 20:00 e eu te pego.

Haruka: Tchau. - Disse já se afastando. –

Marisa: Pronta para ir? - Sorriu meio triste. –

Eu: Sim. Hey, porque está triste? A gente vai ir com você.

Marisa: Mas estava tão bom aqui. - Disse enquanto andava em direção ao carro. –

Eu: Vai ter dias melhores. – Sorri –

Marisa: Com certeza. – Sorriu –

- Entramos no carro, e rapidamente chegamos em minha casa. –

Eu: Obrigada pela carona Mari!

Marisa: Nada. - Sorriu. –

Eu: Até mais tarde, então?

Marisa: Sim, até mais tarde. - Piscou –

~ Sai correndo para dentro de casa. ~

Aemi: Oi moça.

Eu: E aí.

Aemi: Sabia que estou sozinha em casa?

~ Na hora nem liguei, estava muito ocupada, mas quando ela falou ‘’sozinha em casa’’ parei e olhei para ela. ~

Eu: Você o que?

Aemi: É. Mamãe teve que levar Eichi em um amiguinho dele, e eu não queria ir junto. Mas logo ela chega.

Eu: Por favor, diz que não quebrou nada.

Aemi: Na verdade... Quebrei uma caneca sua que ganhou da sua madrinha.

Eu: Depois a gente conversa. – Falei nervosa e corri para meu quarto. –

~ Tomei um banho, me arrumei: http://www.polyvore.com/jantar/set?id=113660111, desci para a sala. ~

Aemi: Caramba, você está linda.

Eu: Nossa, obrigada. Essa eu deveria ter gravado.

Aemi: Vai sair com o Toshi?


Eu: Não, Mari e Haru. Mas, agora vou ir para o hospital visitar Yamahiko.

Aemi: Capaz de te sequestrarem até lá.

Eu: Tomara que não. – Ri –

~ Peguei um taxi e fui para o hospital, o taxista não parava de olhar para mim pelo retrovisor, fiquei com medo. Chegando ao hospital... ~

Eu: Oiiiii Yamahi... – Abri a porta e vi Toshi e Yamahiko. – ko.

Toshi: O que está fazendo aqui? Linda desse jeito?

Yamahiko: Oi Isha...

Eu: Não é da sua conta, mentiroso. Yamahiko, vim aqui só te dizer um Oi. Mas, já que esta com visitas vou sair, tenho um compromisso. – Disse saindo. –

~ Estava quase na porta de saída do hospital quando... ~

Toshi: Espera aí!

Eu: O que foi? – Disse se virando para trás se moendo de raiva. –

Toshi: Aonde você vai?

Eu: Ah, você que mente para mim e eu não posso nem sair por ai que já acha que, eu, sei lá, vou dar pra outro?

~ Toshi não conteu a risada. ~

Eu: Isso não é engraçado.

Toshi: Eu gosto de te ver nervosa.

Eu: Mas eu estou chateada também.

Toshi: Outro dia te falo o que aconteceu, mas por favor, me diz para onde vai? Se não...

Eu: Se não...

Toshi: Esquece.

Eu: Outro dia te falo. – Dei um sorriso irônico e sai –

~ Cheguei em casa e fiquei esperando Marisa na varanda, enquanto isso tirava fotos com Aemi. Fui interrompida com um telefonema de Haruka. ~

Haruka: Alô, Aisha?

Eu: Oi Haruka.

Haruka: A Mari, pediu para eu te ligar. Para perguntar se podemos te buscar agora. Podemos?

Eu: Sim, claro. Estou esperando.

Haruka: Ok, até.

- Desliga –

Eu: Aemi, não abra a porta para ninguém ok? E avise a mamãe que eu fui num jantar, e provavelmente volto só de madrugada.

Aemi: Ok, bom jantar. – Correu para dentro e fechou a porta. –

~ Fiquei esperando em frente de casa elas, que logo chegaram. ~

- Pensamento: Uou, limusine!

Marisa: Então o que achou da mordomice dona Aisha?

Eu: Uau... Sem palavras. – De boca aberta – Que maneiro!

- Entrei –

Marisa: Gente... Meu pai vai dar um passadinha em casa para pegar o resto do povo. - Fez uma careta. - Meus primos já estão nos esperando.

Eu: Ok.

Haruka: Ok.

~ Marisa serviu champanhe, sem álcool, e entregou taças para nós. Colocou uma música no ultimo volume [ http://www.youtube.com/watch?v=sENM2wA_FTg ]. Dentro de minutos, estávamos na frente da casa de Marisa. Quando entrou o irmão mais velho, fiquei sem se mexer, paralisada olhando para ele. ~

- Pensamento: Caralho, que garoto lindo.

~ Quando me dei conta ele estava olhando para mim também, depois de um minuto virei o olhar para a janela. Peguei meu celular e comecei a disfarçar. ~

Clarice: Olá meninas.

Eu: Olá.

Haruka: Olá, Sra. Silva.

Marisa: Oi, mãe.

Mateus: Oi mãe.

~ Mateus e Marisa começaram a dar crise de rir. ~

Eu: Hãn?

Marisa: Seu gay. - Disse para Mateus. –

- Olhei para eles com uma cara de assustada. –

- Pensamento: Nossa, se ele for gay... Que desperdício!

Haruka: Você está bem? - Sussurrou para mim. –

Eu: Ér, acho que sim... – Sussurrei –

~ Recebo uma mensagem de Toshi: ~

- Pode me dizer aonde vai?

- Não. – Digitei nervosa –

- Falar Aisha, eu estou preocupado.

- Quer saber Toshi? Eu saí. Saí com minhas amigas e mais algumas pessoas. Problema?

- Sim se for com meninos safados.

- Toshi, e se for? Pelo menos eu não estou mentindo que nem você.

~ Recebi mais algumas mensagens, mas peguei e desliguei o celular. E sorri, como se nada estivesse acontecido. Logo chegamos. ~

- Todos desceram e nos acomodamos, ficamos em uma mesa separada. Eu, Haruka, Marisa, Mateus e mais alguns primos de Marisa. –

Marisa: Hey, Isha. Haruka tá ferrada. Ela ficou perto do meu primo mais safado. - Fez uma careta. –

Eu: Eita. – Ri –

Mateus: Olá. Prazer, Mateus.

Eu: Olá. Prazer é meu, Aisha. - Disse tímida –

Mateus: Hm... Nome bonito. - Sorriu. –

Eu: Obrigada. – Sorri –

Mateus: Parece com a dona. - Sorri. –

- Dou um sorriso tímido. –

Eu: Então Mari, não brigaram com você pela carta do colégio? - Disse tentando quebrar aquele momento –

Marisa: Não, nem contei a eles. O Mateus atendeu o telefone e dei 10 pratas para ele não falar nada.

Eu: Ah...

Marisa: Pelo jeito você conheceu meu irmão...

Eu: É... – Sorri –

Mateus: Falando de mim?

Marisa: Sim. – Sorriu –

Mateus: Mal ou bom?

Marisa: Aff, sai Mateus ninguém te chamou. - Ele se encolheu. –

- Nessa hora serviu o jantar. –

- Do nada aparece o Toshi que falou atrás de mim: -

Toshi: Ainda bem, estava com fome.

- Nesse momento Aisha saiu da mesa, e puxou Toshi para fora do restaurante. –

Eu: O que veio fazer aqui? Porque me seguiu?

Toshi: Não te segui. Sua irmã me disse para onde ia. Sou bom nisso. – Sorriu –

Eu: Toshi, agora você exagerou. Simplesmente, não fala mais comigo.

Toshi: Mas, Aisha...

- Empurrei ele antes que pudesse falar algo. E entrei no restaurante de novo. –

Eu: Desculpa gente... – Sorri –

Marisa: Nada. - Sorriu compreensiva. –

- Haruka se levantou e foi ao banheiro. –

Marisa: Acho melhor eu ir, você também vem?

Eu: Sim. – Acompanhei ela –

- Ao entrar dei de cara com a Haruka encostada na parede. Com braços cruzados. –

Marisa: Haruka?

Eu: O que foi Haruka?

Haruka: Marisa, eu fiquei do lado daquele David! Você não sabe o quanto é ruim aguenta-lo. Ele fica dando cantadas sem parar. Que raiva.

Marisa: Calma Haru, ele é assim mesmo. É só você ignorar, ele para. Vamos voltar?

Eu: Bom, eu me recuso a trocar de lugar, desculpa. – Dou um sorriso malicioso –

Marisa: Nem olhe para mim. - Soltou uma risadinha. –

Eu: Quer saber? Eu troco. Só de raiva de uma certa pessoa.

- Marisa olhou para mim –

Marisa: Não! Você não irá trocar por raiva. Quem sabe seu relacionamento piora. Uma coisa que estou preocupada... O que você e o Toshi conversaram lá fora?

Haruka: Pera, o Toshi esteve aqui? - Fez uma expressão de susto. –

Eu: Eu apenas falei pra ele não falar mais comigo. - Sorri –

Marisa: Verdade? Jura?

Eu: É. E disse para ele que se ele não tivesse confiança em mim era pra não continuar o namoro. E saí. – Eu não disse isso, mas era o que eu queria ter dito para ele depois que saí. –

Marisa: Haruka da para você aguentar só mais um pouco? Vão liberar a pista de dança e a gente não vai ficar sentadas. Pela Aisha.

Haruka: Ok... - Disse num tom desanimado. –

- Olhei para Marisa e ela me deu um sorriso malicioso –

~ Voltamos para a mesa, depois do jantar que não demorou muito, liberaram a pista de dança como disse Marisa. ~

Mateus: Aisha você quer ir dançar?

Eu: É, eu não sei dançar. – Disse em um tom desanimado. –

Mateus: Também não. Mas a gente aprende juntos. - Sorriu. –

Eu: Tudo bem. – Sorri –

~ Estávamos indo para a pista, quando começou a tocar musica romântica. ~

Eu: Agora, complico...

Mateus: Só imitarmos os outros. - Sorriu. –

Aisha: Ok. - Sorri –

~ Admirei o modo dele sempre ter resposta para tudo. ~


~ Mateus segurou minha mão, passou a mão pela minha cintura e me aproximou de seu corpo. Pegou minhas mãos e passou em volta do meu pescoço. Seguiu o ritmo da música, e começo a me movimentar. Apoiei minha cabeça em seu ombro, e segui o ritmo da musica. De repente comecei a lembrar do Toshi, e nossa briga, tentei segurar as lágrimas. ~

- Marisa me cutuca. - Hey, sinto muito, más agora é a hora de irmos a praia. - Sorriu. -

Eu: Ah sim. – Me afastei –

~ Marisa corre para avisar os outros. ~

Mateus: Você vai? – Sorriu –

Eu: Sim. – Sorri –

- Desci minha mão pelo braço dela, e peguei na mão. Olhei para ele e sorri –

- Pensamento: Sabia que estava fazendo coisa errada, mas, ele era bacana e... Não queria magoa-lo.

~ Fomos para praia, divididos em duas limusine. Eu e Marisa fomos junto, e a Haruka coitada, foi com o David. Quando chegamos, tirei o salto e fui até a beira do mar, e fiquei observando o luar. ~

- Quando senti alguém chegando por trás de mim. –

Mateus: Lindo não é?

Eu: É. – Sorri, se virando para trás –

~ Mateus passou a mão pelo meu queixo carinhosamente. E sorriu. ~

Eu: Para... Não faz isso. Eu me sinto mal, por mais que... Esquece. - Disse envergonhada –

Mateus: Desculpe-me. - Disse afastando a mão. –

Eu: Nada, é que, não estou em um dia bom. Vamos á fogueira. - Sorriu –

- Se dirigimos á fogueira -

~Aos poucos todos foram se sentando em volta da fogueira. ~

Haruka: Aisha preciso ir. - Fez um careta. –

Eu: Ah, porque?

Haruka: Não é só que está tarde [ 1 :00 ] e eu preciso ir a aula amanhã.

Eu: Sim, tudo bem.

Haruka: Até mais. – Me abraçou –

Eu: Até. – Sorri –

- Ela se afastou –

Eu: Mari, eu vou sair por aí... Pensar um pouco. - Sorri - , até mais. - Abracei-a –

Marisa: Ok. – Me abraçou –

~ Mateus se levantou, e passou a mão pelo meu cabelo... ~

Mateus: Já vai sair?

Eu: Eu vou sair, sem rumo. Quer vir comigo? Estava pensando em andar pela praia. - Sorri –

Mateus: Seria um prazer.

Eu: Então, vamos. - Sorri –

~ Ele pegou na minha mão e fomos, ficamos andando mais ou menos uns 30 minutos... ~

Eu: Vou ter que voltar para casa, antes que alguém me ligue desesperada. – Sorri –

Mateus: Posso te levar em casa?

Eu: Não precisa.

Mateus: Está muito perigoso vou leva-la.

Eu: Ok...

~ Ele me levou para casa. ~

Eu: Obrigada. – Sorri e dei um beijo em seu rosto. –

Mateus: De nada. – Sorriu, passando a sua mão pelo meu rosto. –

~ Esperei ele sair, quando fui abrir a porta, Toshi aparece de trás de uma árvore. ~

Toshi: Quem era aquele cara? Depois quer confiança.

Eu: Era um amigo. Não acredito que ficou me esperando. Já chega Toshi. Vamos dar um tempo. – Disse já soluçando de tanto chorar. –

Toshi: Aisha, só quero que saiba que eu te amo.

~ Entrei dentro de casa, tomei um rápido banho e fui dormir. ~


 Fim! Foi grande né? 32 pagina no word '-'. Se você leu até aqui, sinta-se abraçada(o)  <3