O que está achando do desenvolvimento da fanfiction?

domingo, 16 de fevereiro de 2014
Domingo, Fukuoka, 9:00.

~ Acordei, tomei um banho e coloquei uma roupa simples para ficar em casa (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=113554810&.locale=pt-br), quando escutei a campainha tocar, não deu muito tempo e minha mãe gritou: ‘’Aisha, vem cá filha! Tem alguém querendo te ver.’’ Desci correndo, até quase cai da escada. ~

- Olhei surpresa, aquela menina de diversas emoções/sentimentos. Sim, era Kottori, corri e dei um abraço forte nela. –

Eu: Meu Deus! Kottori? Quanto tempo. Que saudades.

Kottori: Aisha! Nem fale, estava morrendo de saudades, tanto tempo sem se falar...

Eu: 3 anos...

Kottori: É... Sabe né, agora não moro mais com os meus pais. Finalmente minha irmã conseguiu minha guarda.

Eu: Que bom. – Sorri –

Kottori: Então, me conta tudo, e o Yamahiko? E os namoradinhos?

~ Contei tudo sobre ela, que achei meu pai, que estou namorando, e sobre minhas duas melhores amigas, e sobre Yamahiko... ~

Kottori: Caramba, sério? Yamahiko está em qual hospital?

Eu: - Fui falar mas minha mãe interrompeu. –

Eime: Meninas, trouxe suco e biscoitos.

Kottori: Ai, que saudades desses biscoitos. – Sorriu –

Eu: Obrigada.

Eime: Licença.

Kottori: Então?

Eu: Ah, sim... St. Camillus, o hospital.

Kottori: Uau! Particular, depois passarei lá.

Eu: Passe mesmo, Yamahiko vai amar te ver.

Kottori: É, pena que logo ele vai partir.

Eu: Isso é coisa que se fale? – Falei irritada –

Kottori: Desculpa.

~ Ficamos conversando até 11:30. ~

Kottori: Então, Aisha, vou ir embora, visitar mais umas pessoas. Até. – Sorriu –

Eu: Até. E venha mais vezes.

~ Tivemos um abraço demorado e apertado. ~

Aemi: Nossa, eu já nem me lembrava dela.

Eu: Nossa, você tinha 8 anos.

Aemi: Sou esquecida.

Eime: Aisha, pode pedir pizza para nós?

Eu: Sim.

~ Peguei a agenda e procurei o numero da pizzaria, liguei e pedi uma pizza de 4 queijos e de Algas com Sardinha (nossa). Demorou uns 30 minutos para chegar. ~

- Campainha toca. –

Eu: Eu atendo! – Gritei. –

Entregador: Oi, aqui está.

Eu: Obrigada.

- Paguei, e ainda dei duas balinhas porque ele era gatinho. –

Eu: Vamos almoçar. – Gritei – 

~ Dentro de segundos todos estavam na cozinha. Depois do almoço... ~

Eime: A louça é toda sua hoje Aisha.

Eu: Af, ok.

Eime: Crianças, vamos ao cinema?

Aemi: Sim. – Disse empolgada –

Eichi: Arrãn.

Eime: Aisha, depois quero a casa limpa também.

Eu: Nossa...

~ Lavei as louças, passei pano na casa toda, e depois fiquei no sofá estirada vendo TV. Quando meu celular toca. Atendo. Era Marisa. ~

Eu: Alô?

Marisa: Alô, Aisha?

Eu: Sim.

Marisa: Aqui é a Marisa tudo bem?

Eu: Ah, sim. Tudo e você?

Marisa: Sim. Eu te liguei para te perguntar se eu posso ir te buscar agora. Posso?

- Pensamento: Putz, esqueci! E agora?

Eu: É, an... Pode ser daqui uns 15 minutos?

Marisa: Ah, tudo bem. Onde você mora mesmo?

- Passei endereço. -

Marisa: Ah, Isha mais uma coisinha.

Eu: Oi?

Marisa: Vai com roupa de banho, ok?

Eu: Ok.

Marisa: Então... Até daqui a pouco.

Eu: Até. – Desliguei –

- Pensamento: Socorro! Tenho pouco tempo. – Me arrumei tão rápido que nem eu sei como. (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=113559100&.locale=pt-br). Me arrumei bem no tempo, quando coloquei o pé na sala escutei uma buzina, olhei pela janela, era Marisa.  –

~ Sai correndo, fechei a porta, tranquei e coloquei a chave em baixo do tapete. Entrei no carro, no banco de trás ao lado de Haruka. ~

Eu: Olá. – Sorri –

Haruka: Olá.

Marisa: Oi.

- Pai de Marisa deu a partida. –

Marisa: Então o que querem fazer quando chegarem?

Haruka: Não sei. Você escolhe.

Marisa: Então... Aisha?

Eu: Também não sei. Sou péssima em escolher o que fazer.

Marisa: Então deixa eu pensar... Primeiro vamos passear pela vizinhança. - Sorriu convencida. –

Haruka: Mas... mas... - Falou meio envergonhada. –

Eu: É...

Marisa: Vocês pediram para eu escolher... Então escolhi. - Sorriu. –

Marcos: Chegamos meninas.

Eu: Já sei! Podemos ir num Paintball.

Marisa: Boa ideia. O que acha Haru?

Haruka: Por mim tudo bem. - Disse encolhida. –

Marisa: Vamos descer?

Haruka: Sim. - Disse arrumando a bolsa. –

- Sai do carro. –

- Marisa desceu correndo e ficou esperando Eu e Haruka na porta de casa. –

- Haruka sai. –

Marisa: Sejam bem - vindas ao meu cafofo. - Disse abrindo a porta. –

Eu: Licença.

Haruka: Licença. - Entra –

Marisa: Venham. - Disse guiando-nos ao seu quarto. –

Eu: Que linda sua casa. – Sorri –

Marisa: Obrigada.

- Eu e Haruka seguimos Marisa –

- Marisa segura a porta até todas entrarem. Fecha e tranca. –

Marisa: Podem se sentar, ai na cama. - Sorriu. –

- Eu e Haruka se sentamos. –

Marisa: Então daqui um tempo vocês conhecerão a minha família, que virá batendo na porta enchendo saco.

- Haruka ri baixinho. –

Eu: Sei como é. – Ri –

Marisa: Ok, vamos ter que ir a pé porque se não meu pai enche o saco, desculpe.

Haruka: Tudo bem. - Sorri. –

Eu: Ok.

Marisa: Podem deixar as bolsas aqui no meu quarto e vamos indo.

- Nos dirigimos até a porta de entrada, e fomos em direção ao campo. Encontramos milhares de garotos, que a maioria Marisa ficava cantando. –

Eu: Então, vamos ali pegar as armas e as roupas.
- Nos preparamos. Quando deu o apito Marisa saiu em disparada procurando os inimigos, e ela de primeira acertou 3 de outro grupo. Eu sai correndo e cai, fui atingida e também atingi. Haruka paralisou, e sem querer atirou e acertou um inimigo. –

Eu: Cadê a Haru? - Gritei para Mari. –

Marisa: Hãn? Ué, pensei que ela estava com você.

Eu: Droga!

- Eu estava correndo e procurando Haru ao mesmo tempo, quando olhei para frente dei de cara com uma árvore. –

- Marisa correu, e me ajudo a levantar. Eu comecei a rir loucamente. –

Marisa: Você se machucou? - Fez uma expressão de preocupação. –

Eu: Estou bem. – Ri –

- Marisa riu, até que dois inimigos chegaram atrás de mim. E Marisa os atingiu rapidamente. E mais começaram a parecer. –

Eu: Corre!

- Marisa me puxa, até saírem de vista. Acabaram chegando na casa abandonada. –

Marisa: Meu Deus, que legal. - Pula de alegria. –

Eu: Nem fale! -  Disse alegre -

- Escutamos tiros e gritos de homens. –

Marisa: Vem! - Disse me puxando para a sala onde estavam vindo só gritos. –

Eu: Meu Deus!

- Haruka atirava em todos. Peguei a arma e comecei a ajudar. Marisa também. –

- Da o segundo apito, falando que o tempo acabou e o grupo vencedores era de: Marisa, Aisha e Haruka. –

Eu: Uhul! Eu nem acredito. – Disse pulando de alegria –

Marisa: Ganhamos. - Pula. –

Haruka: Nossa! - Pula. –

-  Logo apareceu um cara de uniforme falando para seguirmos ele para cumprimentar os fracassados. O seguimos. Todos tiram os capacetes. Quando... Toshi e Alexandre!? Não... –

Marisa: Parece que temos casais aqui.

Eu: Toshi!

Toshi: Aisha!

- Olhei nervosa para ele, só faltava sair raios dos meus olhos. –

Haruka: Alexandre? - Parou na frente dele. –

Alexandre: Haruka? O que você ta fazendo aqui? Poderia se machucar.

Haruka: Mas pelo jeito você se machucou. Ok, vamos conversar em casa. - Olhou nervosa. –

- Sai correndo muito nervosa. Esperei na entrada. –

- Haruka pegou na mão de Marisa e foram até a entrada. –

Eu: Que ódio! - Disse chorando de raiva. –

Marisa: Melhor irmos não? Depois os rapazes chegam aqui. E não quero ver nenhuma briga.

- Marisa pega na mão de Haruka e minha, e foi até a segunda esquina. –

Eu: Ok. Af, Toshi é um mentiroso. - Fui o caminho inteiro xingando Toshi –

- Paramos em uma esquina. –

Marisa: Aisha o que o Toshi fez? – Enxuga minhas lágrimas. –

Eu: Ele disse que ia passar o fim de semana na irmã, e quando voltasse ele ia me ligar.

- Haruka fez uma expressão de preocupação. –

Marisa: Quem sabe a irmã dele não está ali?

Haruka: É e eles decidiram vir aqui.

Eu: Ah claro, e ele resolve abandonar a irmã e vir jogar paintball.            

Marisa: Mas a irmã dele pode ir jogar também.

Eu: Ok, depois falo com ele.

Haruka: Aisha não ligue para isso. Não mesmo. A gente esta aqui e temos que curtir o máximo hoje.

Eu: Tem razão.

Haruka:  O pior é Alexandre achar que sou incapaz, que sou criança, que não sei me defender.

Marisa: Ok, vamos?

Haruka: Sim. – Sorriu –

Eu: Sim.

- Fomos para casa de Marisa, isso já era 15:00. Subimos para o quarto dela e sentamos na cama. –

Marisa: Então uma coisa que eu estava doida para conversar hoje.

Haruka: Hãn?

Eu: Sobre?

Marisa: Pode desabafar Haruka, o que ta acontecendo?

Eu: Verdade... Haru, é bom desabafar, você se sente mais leve.

Haruka: Bom começando, Susumo faz mais ou menos uns três meses ele foi virar samurai, era o sonho dele então até ai eu me conformei. Passei alguns dias na casa de Liliane. Depois meus dias começaram a ficar sem cor, chatos, sem nada. Começei a ter pesadelos do tsunami, e acabei entrando numa depressão grave. Preferi não contar por precaução. Depois fui encontrar Alexandre no aeroporto, e ele estava com outra. Mas depois conversamos e hoje estamos juntos. Susumo .... - Comecei a chorar. - se foi. Ele se matou por minha causa, sou culpada de tudo. E até hoje não aguento. Até que eu não posso vê-lo e isso se torna horrível. E até hoje não obtive nada da minha família, nem sequer um sinal. Estou sozinha na maior parte do tempo. Agora estou ficando mais com Alexandre mas ele não ficara o dia inteiro comigo, pois tem muitos afazeres também. Estou tentando me recuperar mas está muito difícil. - Levo a mão no rosto.- Desculpem-me por não confiar em vocês.

- Marisa ficou paralisada com uma expressão nada boa. –

- Aisha ficou observando sem saber o que dizer... –

- Marisa abraça Haruka. –

Eu: Nossa Haru... – Abraço a Haruka. –

Marisa: Então... Esta tudo bem.  - Sorri e limpa lagrimas de Haruka. –

Eu: Haru, você sempre pode contar com a gente, e tipo... Foi bom você contar isso. Eu acho que você não pode guardar tanta magoas para si.

Haruka: Obrigada. Vocês são perfeitas. - Sorri. –

Marisa: Então chega a sessão da Haruka, e vai a Aisha... O que tem para contar Aisha de segredo?

Eu: Eu? Não tenho segredos. E você Mari?

Marisa: Eu tenho. - Sorriu. - Bom vou começar. - Limpa garganta. - Então eu tinha um namorado no Brasil, mas acabamos terminando e agora ele virou meu amigo. Raramente conversamos porque ele parou de entrar em contato. Eu acho que minha mãe não é minha mãe por não ter nenhum foto com ela, e sempre que tenho fotos com acompanhantes estão cortadas. Ela me trata com indiferença e ainda estou em duvida. Eu tenho uma vida bem difícil porque praticamente não tenho pais, minha mãe nem sei se ela é minha mãe mesmo e meu pai fica o dia inteiro fora. Mas eu não me abalo por isso. Eu me alegro, porque tem pessoas bem piores que eu.

Haruka: Sinto muito. Qualquer coisa conte comigo. - Sorriu. –

Eu: Mari, você esta certa... Não podemos nos abalar por isso. E temos se mostrar ser fortes.

Marisa: então vamos nadar?

Eu: Vamos. - Sorriu –

Haruka: Sim.

~ Colocamos nossos biquínis, e seguimos Mari até a piscina.  Marisa ligou o aquecedor de piscina e depois de um pulo que acabou molhando eu e Haruka. ~

Marisa: Vocês não veem?

Eu: Parece estar boa. – Pulei na piscina. –

Eu: Vem Haruka!

Haruka: Eu acho melhor não. - Fez uma careta. - Acho melhor eu ficar por aqui.

~ Olhei para Marisa ~

Eu: Tá pensando o mesmo que eu? - Sussurrei.

Marisa: Sim. - Deu um sorriso maléfico. –

Haruka : Não ! - Disse de afastando. –

Eu: Sim. – Sai da piscina e sai correndo atrás de Haruka, peguei-a pelo braço. – Vem Mari! – Sorriso maléfico –

~ Marisa correu até Haruka, a segurou. ~

Marisa: 3 .. 2 .. 1 Já!

Eu: Já!

~ Haruka soltou um grito. Enquanto todas pularam na piscina. Comecei a rir. ~

Eu: Não foi tão ruim assim. – Sorriu –

Haruka: Não. Magina. Foi horrível!

- Marisa começou a dar crise de rir. - Foi muito engraçado sua cara, você precisava ver. - Riu. –

Eu: Verdade. – Ri –

Haruka: Hey, da para parar?

Marisa: Nop. - Riu. –

- Eu comecei a salpicar Marisa e depois Haru –

- Começamos a fazer uma batalha de água. –

Marisa: Parem! - Gritou. - Pisiu. - E ficou escutando alguma coisa. - Seguem-me.


- Marisa saiu lentamente na água, eu e Haruka fizemos a mesma coisa. Seguimos Marisa até ela abaixar atrás da churrasqueira e fazer um sinal de silencio com o dedo. –

Haruka: O que está acontecendo? - Sussurrou. –

~ Ergui os ombros como quem queria dizer: Não sei. ~

Marisa: As pestes acordaram. - Sussurrou. –

Eu: Que pestes? – Sussurrei –

Marisa: Meu irmãos. Se eles me virem com vocês eles vão querer nadar. Temos que ir sem eles perceber até a porta e tranca-la por fora. – Sussurrou –

Eu: Ok. – Sussurrei –

Marisa: Olha, eu vou tentar entrar na cozinha e faço sinal para vocês entrarem. Aisha pegue a chave ao lado da porta, Haruka você fecha a cortina e trava. Ok? - Sussurrou. –

Eu: Ok... – Sussurrei –

Haruka: Ok. – Sussurrou –

Marisa: Ok, eu vou e te dou o sinal. - Sussurrou. –

~ Aguardamos Marisa dar o sinal, quando ela deu o sinal, fui ao lado da porta e peguei a chave. Haruka correu e foi fechar a cortina.  Enquanto Marisa ficava vigiando. Depois todas saímos correndo e eu tranquei a porta. ~

Marisa: Ufa!

Aisha: Meu Deus! Que horas são?

Marisa: Já são 16:15.

Eu: Daqui a pouco vou ter que ir para casa.

Marisa: Aff, porque? Fica até mais tarde. Meus primos vão chegar. E a gente pode ir em um restaurante e vocês vão comigo.

Eu: Sim, posso até ir... Mas, eu antes terei que passar no hospital e depois se arrumar.

Haruka: Eu também vou ter que me arrumar.

Marisa: Ok, más vocês vão ir embora corretamente agora? - Fez uma cara de decepção. –

Eu: Eu pelo menos vou, tenho que passar no hospital visitar Yamahiko.

Marisa: Pode deixar, eu te levo. E você Haruka fica?

Haruka: Não, não. Devo conversar com Alexandre. Enquanto você leva Aisha eu posso ir á pé tenho que resolver algumas coisas.

Marisa: Ok, vamos nos arrumar então. - Disse com uma cara nada boa. –

Eu: É, mas não precisa me levar Mari. Eu posso ligar para minha mãe se preferir. - Sorri –

Marisa: Não, eu vou te levar e ponto final.

Eu: Tudo bem.

- Subimos e nos arrumamos, chegando na porta de entrada. –

- Haruka deu um abraço em cada uma. –

Haruka: Ok, até mais tarde. Que horas que eu tenho que ir no restaurante... E que restaurante?

Eu: Até mais tarde.

Marisa: Lá pelas 20:00 e eu te pego.

Haruka: Tchau. - Disse já se afastando. –

Marisa: Pronta para ir? - Sorriu meio triste. –

Eu: Sim. Hey, porque está triste? A gente vai ir com você.

Marisa: Mas estava tão bom aqui. - Disse enquanto andava em direção ao carro. –

Eu: Vai ter dias melhores. – Sorri –

Marisa: Com certeza. – Sorriu –

- Entramos no carro, e rapidamente chegamos em minha casa. –

Eu: Obrigada pela carona Mari!

Marisa: Nada. - Sorriu. –

Eu: Até mais tarde, então?

Marisa: Sim, até mais tarde. - Piscou –

~ Sai correndo para dentro de casa. ~

Aemi: Oi moça.

Eu: E aí.

Aemi: Sabia que estou sozinha em casa?

~ Na hora nem liguei, estava muito ocupada, mas quando ela falou ‘’sozinha em casa’’ parei e olhei para ela. ~

Eu: Você o que?

Aemi: É. Mamãe teve que levar Eichi em um amiguinho dele, e eu não queria ir junto. Mas logo ela chega.

Eu: Por favor, diz que não quebrou nada.

Aemi: Na verdade... Quebrei uma caneca sua que ganhou da sua madrinha.

Eu: Depois a gente conversa. – Falei nervosa e corri para meu quarto. –

~ Tomei um banho, me arrumei: http://www.polyvore.com/jantar/set?id=113660111, desci para a sala. ~

Aemi: Caramba, você está linda.

Eu: Nossa, obrigada. Essa eu deveria ter gravado.

Aemi: Vai sair com o Toshi?


Eu: Não, Mari e Haru. Mas, agora vou ir para o hospital visitar Yamahiko.

Aemi: Capaz de te sequestrarem até lá.

Eu: Tomara que não. – Ri –

~ Peguei um taxi e fui para o hospital, o taxista não parava de olhar para mim pelo retrovisor, fiquei com medo. Chegando ao hospital... ~

Eu: Oiiiii Yamahi... – Abri a porta e vi Toshi e Yamahiko. – ko.

Toshi: O que está fazendo aqui? Linda desse jeito?

Yamahiko: Oi Isha...

Eu: Não é da sua conta, mentiroso. Yamahiko, vim aqui só te dizer um Oi. Mas, já que esta com visitas vou sair, tenho um compromisso. – Disse saindo. –

~ Estava quase na porta de saída do hospital quando... ~

Toshi: Espera aí!

Eu: O que foi? – Disse se virando para trás se moendo de raiva. –

Toshi: Aonde você vai?

Eu: Ah, você que mente para mim e eu não posso nem sair por ai que já acha que, eu, sei lá, vou dar pra outro?

~ Toshi não conteu a risada. ~

Eu: Isso não é engraçado.

Toshi: Eu gosto de te ver nervosa.

Eu: Mas eu estou chateada também.

Toshi: Outro dia te falo o que aconteceu, mas por favor, me diz para onde vai? Se não...

Eu: Se não...

Toshi: Esquece.

Eu: Outro dia te falo. – Dei um sorriso irônico e sai –

~ Cheguei em casa e fiquei esperando Marisa na varanda, enquanto isso tirava fotos com Aemi. Fui interrompida com um telefonema de Haruka. ~

Haruka: Alô, Aisha?

Eu: Oi Haruka.

Haruka: A Mari, pediu para eu te ligar. Para perguntar se podemos te buscar agora. Podemos?

Eu: Sim, claro. Estou esperando.

Haruka: Ok, até.

- Desliga –

Eu: Aemi, não abra a porta para ninguém ok? E avise a mamãe que eu fui num jantar, e provavelmente volto só de madrugada.

Aemi: Ok, bom jantar. – Correu para dentro e fechou a porta. –

~ Fiquei esperando em frente de casa elas, que logo chegaram. ~

- Pensamento: Uou, limusine!

Marisa: Então o que achou da mordomice dona Aisha?

Eu: Uau... Sem palavras. – De boca aberta – Que maneiro!

- Entrei –

Marisa: Gente... Meu pai vai dar um passadinha em casa para pegar o resto do povo. - Fez uma careta. - Meus primos já estão nos esperando.

Eu: Ok.

Haruka: Ok.

~ Marisa serviu champanhe, sem álcool, e entregou taças para nós. Colocou uma música no ultimo volume [ http://www.youtube.com/watch?v=sENM2wA_FTg ]. Dentro de minutos, estávamos na frente da casa de Marisa. Quando entrou o irmão mais velho, fiquei sem se mexer, paralisada olhando para ele. ~

- Pensamento: Caralho, que garoto lindo.

~ Quando me dei conta ele estava olhando para mim também, depois de um minuto virei o olhar para a janela. Peguei meu celular e comecei a disfarçar. ~

Clarice: Olá meninas.

Eu: Olá.

Haruka: Olá, Sra. Silva.

Marisa: Oi, mãe.

Mateus: Oi mãe.

~ Mateus e Marisa começaram a dar crise de rir. ~

Eu: Hãn?

Marisa: Seu gay. - Disse para Mateus. –

- Olhei para eles com uma cara de assustada. –

- Pensamento: Nossa, se ele for gay... Que desperdício!

Haruka: Você está bem? - Sussurrou para mim. –

Eu: Ér, acho que sim... – Sussurrei –

~ Recebo uma mensagem de Toshi: ~

- Pode me dizer aonde vai?

- Não. – Digitei nervosa –

- Falar Aisha, eu estou preocupado.

- Quer saber Toshi? Eu saí. Saí com minhas amigas e mais algumas pessoas. Problema?

- Sim se for com meninos safados.

- Toshi, e se for? Pelo menos eu não estou mentindo que nem você.

~ Recebi mais algumas mensagens, mas peguei e desliguei o celular. E sorri, como se nada estivesse acontecido. Logo chegamos. ~

- Todos desceram e nos acomodamos, ficamos em uma mesa separada. Eu, Haruka, Marisa, Mateus e mais alguns primos de Marisa. –

Marisa: Hey, Isha. Haruka tá ferrada. Ela ficou perto do meu primo mais safado. - Fez uma careta. –

Eu: Eita. – Ri –

Mateus: Olá. Prazer, Mateus.

Eu: Olá. Prazer é meu, Aisha. - Disse tímida –

Mateus: Hm... Nome bonito. - Sorriu. –

Eu: Obrigada. – Sorri –

Mateus: Parece com a dona. - Sorri. –

- Dou um sorriso tímido. –

Eu: Então Mari, não brigaram com você pela carta do colégio? - Disse tentando quebrar aquele momento –

Marisa: Não, nem contei a eles. O Mateus atendeu o telefone e dei 10 pratas para ele não falar nada.

Eu: Ah...

Marisa: Pelo jeito você conheceu meu irmão...

Eu: É... – Sorri –

Mateus: Falando de mim?

Marisa: Sim. – Sorriu –

Mateus: Mal ou bom?

Marisa: Aff, sai Mateus ninguém te chamou. - Ele se encolheu. –

- Nessa hora serviu o jantar. –

- Do nada aparece o Toshi que falou atrás de mim: -

Toshi: Ainda bem, estava com fome.

- Nesse momento Aisha saiu da mesa, e puxou Toshi para fora do restaurante. –

Eu: O que veio fazer aqui? Porque me seguiu?

Toshi: Não te segui. Sua irmã me disse para onde ia. Sou bom nisso. – Sorriu –

Eu: Toshi, agora você exagerou. Simplesmente, não fala mais comigo.

Toshi: Mas, Aisha...

- Empurrei ele antes que pudesse falar algo. E entrei no restaurante de novo. –

Eu: Desculpa gente... – Sorri –

Marisa: Nada. - Sorriu compreensiva. –

- Haruka se levantou e foi ao banheiro. –

Marisa: Acho melhor eu ir, você também vem?

Eu: Sim. – Acompanhei ela –

- Ao entrar dei de cara com a Haruka encostada na parede. Com braços cruzados. –

Marisa: Haruka?

Eu: O que foi Haruka?

Haruka: Marisa, eu fiquei do lado daquele David! Você não sabe o quanto é ruim aguenta-lo. Ele fica dando cantadas sem parar. Que raiva.

Marisa: Calma Haru, ele é assim mesmo. É só você ignorar, ele para. Vamos voltar?

Eu: Bom, eu me recuso a trocar de lugar, desculpa. – Dou um sorriso malicioso –

Marisa: Nem olhe para mim. - Soltou uma risadinha. –

Eu: Quer saber? Eu troco. Só de raiva de uma certa pessoa.

- Marisa olhou para mim –

Marisa: Não! Você não irá trocar por raiva. Quem sabe seu relacionamento piora. Uma coisa que estou preocupada... O que você e o Toshi conversaram lá fora?

Haruka: Pera, o Toshi esteve aqui? - Fez uma expressão de susto. –

Eu: Eu apenas falei pra ele não falar mais comigo. - Sorri –

Marisa: Verdade? Jura?

Eu: É. E disse para ele que se ele não tivesse confiança em mim era pra não continuar o namoro. E saí. – Eu não disse isso, mas era o que eu queria ter dito para ele depois que saí. –

Marisa: Haruka da para você aguentar só mais um pouco? Vão liberar a pista de dança e a gente não vai ficar sentadas. Pela Aisha.

Haruka: Ok... - Disse num tom desanimado. –

- Olhei para Marisa e ela me deu um sorriso malicioso –

~ Voltamos para a mesa, depois do jantar que não demorou muito, liberaram a pista de dança como disse Marisa. ~

Mateus: Aisha você quer ir dançar?

Eu: É, eu não sei dançar. – Disse em um tom desanimado. –

Mateus: Também não. Mas a gente aprende juntos. - Sorriu. –

Eu: Tudo bem. – Sorri –

~ Estávamos indo para a pista, quando começou a tocar musica romântica. ~

Eu: Agora, complico...

Mateus: Só imitarmos os outros. - Sorriu. –

Aisha: Ok. - Sorri –

~ Admirei o modo dele sempre ter resposta para tudo. ~


~ Mateus segurou minha mão, passou a mão pela minha cintura e me aproximou de seu corpo. Pegou minhas mãos e passou em volta do meu pescoço. Seguiu o ritmo da música, e começo a me movimentar. Apoiei minha cabeça em seu ombro, e segui o ritmo da musica. De repente comecei a lembrar do Toshi, e nossa briga, tentei segurar as lágrimas. ~

- Marisa me cutuca. - Hey, sinto muito, más agora é a hora de irmos a praia. - Sorriu. -

Eu: Ah sim. – Me afastei –

~ Marisa corre para avisar os outros. ~

Mateus: Você vai? – Sorriu –

Eu: Sim. – Sorri –

- Desci minha mão pelo braço dela, e peguei na mão. Olhei para ele e sorri –

- Pensamento: Sabia que estava fazendo coisa errada, mas, ele era bacana e... Não queria magoa-lo.

~ Fomos para praia, divididos em duas limusine. Eu e Marisa fomos junto, e a Haruka coitada, foi com o David. Quando chegamos, tirei o salto e fui até a beira do mar, e fiquei observando o luar. ~

- Quando senti alguém chegando por trás de mim. –

Mateus: Lindo não é?

Eu: É. – Sorri, se virando para trás –

~ Mateus passou a mão pelo meu queixo carinhosamente. E sorriu. ~

Eu: Para... Não faz isso. Eu me sinto mal, por mais que... Esquece. - Disse envergonhada –

Mateus: Desculpe-me. - Disse afastando a mão. –

Eu: Nada, é que, não estou em um dia bom. Vamos á fogueira. - Sorriu –

- Se dirigimos á fogueira -

~Aos poucos todos foram se sentando em volta da fogueira. ~

Haruka: Aisha preciso ir. - Fez um careta. –

Eu: Ah, porque?

Haruka: Não é só que está tarde [ 1 :00 ] e eu preciso ir a aula amanhã.

Eu: Sim, tudo bem.

Haruka: Até mais. – Me abraçou –

Eu: Até. – Sorri –

- Ela se afastou –

Eu: Mari, eu vou sair por aí... Pensar um pouco. - Sorri - , até mais. - Abracei-a –

Marisa: Ok. – Me abraçou –

~ Mateus se levantou, e passou a mão pelo meu cabelo... ~

Mateus: Já vai sair?

Eu: Eu vou sair, sem rumo. Quer vir comigo? Estava pensando em andar pela praia. - Sorri –

Mateus: Seria um prazer.

Eu: Então, vamos. - Sorri –

~ Ele pegou na minha mão e fomos, ficamos andando mais ou menos uns 30 minutos... ~

Eu: Vou ter que voltar para casa, antes que alguém me ligue desesperada. – Sorri –

Mateus: Posso te levar em casa?

Eu: Não precisa.

Mateus: Está muito perigoso vou leva-la.

Eu: Ok...

~ Ele me levou para casa. ~

Eu: Obrigada. – Sorri e dei um beijo em seu rosto. –

Mateus: De nada. – Sorriu, passando a sua mão pelo meu rosto. –

~ Esperei ele sair, quando fui abrir a porta, Toshi aparece de trás de uma árvore. ~

Toshi: Quem era aquele cara? Depois quer confiança.

Eu: Era um amigo. Não acredito que ficou me esperando. Já chega Toshi. Vamos dar um tempo. – Disse já soluçando de tanto chorar. –

Toshi: Aisha, só quero que saiba que eu te amo.

~ Entrei dentro de casa, tomei um rápido banho e fui dormir. ~


 Fim! Foi grande né? 32 pagina no word '-'. Se você leu até aqui, sinta-se abraçada(o)  <3



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