O que está achando do desenvolvimento da fanfiction?

domingo, 16 de fevereiro de 2014
- Fukuoka, domingo, 11:00 da manhã. –

~ Acordo naturalmente, fui virar para o outro lado [ avá ] e Alexandre estava deitado do meu lado ... –

Pensamento: Meu Deus, to ferrada agora. Eu estava sóbria, eu me lembro de ter deitado sozinha. Será que aconteceu? A não, por favor, não.

- Alexandre começou a se mexer. –

Alexandre: Bom dia, pinguina. – Falou meio sonolento, abrindo os olhos. -

Eu: Bom dia? Aposto você entrou aqui quando? Meu Deus, não.

Alexandre: Calma. Não aconteceu nada. Eu entrei aqui as cinco da madruga, não estava conseguindo dormir... Então decidi vim aqui. Ninguém atendia então me toquei que a porta estava aberta e entrei. E me deitei aqui, você tava dormindo igual uma princesa.

Eu: Essas suas entradas estão me assustando. E você não pode fazer isso todo dia... sabia?

Alexandre: Ok, ok. Paro de fazer isso.  Ah, e meu bom dia?

- Dei um selinho nele. – Bom Dia, pinguim. – Sorri. Levantei-me, pulei Alexandre e fui para a porta. – Então ... pode dar licença?

Alexandre: Para que? Daqui alguns dias, estaremos casados mesmo.

Eu: Daqui alguns dias, nem pense. Daqui alguns anos isso sim. – Olhei para Alexandre seria. –

Alexandre: Ta bom, estou saindo.  – Se levanta e sai. –

- Tranquei a porta e procurei uma roupa... quando me lembrei que Mari tinha pedido para eu levar roupa de banho... decidi colocar de uma vez o biquíni. Fiz minhas necessidades, tomei uma ducha e me arrumei: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=113557969&.locale=pt-br ]. Desci correndo para a cozinha, onde Akemi estava preparando o almoço. –

Akemi: Bom dia, Haru.

Eu: Bom dia, Kemi.

Akemi: O almoço já esta quase pronto. Ee... um garoto mandou te avisar que antes de você ir para sua amiga, é para passar na casa dele.

Eu: Obrigada, pelo recado. Só por curiosidade, o que ta fazendo para o almoço?

Akemi: Uma fatia de sashimi, missoshiru, arroz e legumes cozidos.

Eu: Meu Deus, não é muita coisa só para uma pessoa não?

Akemi: Não. É para sobrar para a janta.

Eu: Ah, ok. Posso ajudar?

Akemi: Claro. – Fiquei “ajudando” ela, a preparar o almoço. Até aprendi algumas coisinhas.     12: 00 corretamente terminou o almoço. Servi-me e fiz Akemi também se servir. Ficamos conversando enquanto saboreávamos a maravilhosa comida. Depois a ajudei a arrumar a mesa.  Escovei os dentes e assisti um pouco de TV. Estava passando um programa de culinária. Já eram 14:00 quando recebi um telefonema de Marisa. –

Eu: Alô? Marisa?

Marisa: Oi Haru. Tudo bem?

Eu: Tudo e você?

Marisa: Tudo. Eu te liguei para te perguntar se posso te buscar daqui 15 min.

Eu: Claro.

Marisa: Ok, então leve roupa de banho.

Eu: Ok.

Marisa: Até mais tarde. Passo ai daqui 15 minutos.

Eu: Até, estou te esperando. – Desliguei. –

~ Fiquei conversando com Akemi enquanto esperava Marisa. Ouvi uma buzina. Despedi de Akemi e desci rapidamente. Entrei no banco de trás acompanhando Marisa, e o pai dela ficou-me interrogando sobre a minha cultura. Ele parecia bem simpático. Logo nem vi o tempo passar e vi Aisha saindo de casa, ela sentou do meu lado graciosamente como sempre. –

Aisha: Olá. - Sorriu -

Eu: Olá.

Marisa: Oi.

- Pai de Marisa deu a partida, e fomos em direção a casa dela. -

Marisa: Então o que querem fazer quando chegarem?

Eu: Não sei. Você escolhe. – Estava sem idéia no momento, nunca fui à casa de uma amiga assim, só de Takata. E quando fui à gente ficava conversando apenas isso. Mas eu sabia eu conversar a tarde inteira não ia dar certo com Marisa, a agitada. –

Marisa: Então .. Aisha?

Aisha: Também não sei. Sou péssima em escolher o que fazer...

Marisa: Então me deixe pensar... Primeiro vamos passear pela vizinhança. - Sorriu convencida. -

Eu: Mas... mas.. - Falei meio envergonhada. -

Aisha: É...

Marisa: Vocês pediram para eu escolher... Então escolhi. - Sorriu. -

Marcos: Chegamos meninas! – Disse saindo do carro. –

Aisha: Já sei!Podemos ir num Paint Ball. – Pelo menos nós não tínhamos que expor em público. -

Marisa: Boa idéia. O que acha Haru?

Eu: Por mim tudo bem. - Disse encolhida, pensando na possibilidade de levar tiros. -

Marisa: Vamos descer?

Eu: Sim. – Arrumei a bolsa e sai. -

- Marisa desceu correndo e ficou esperando eu e Aisha na porta de casa. -

Marisa: Sejam bem - vindas ao meu cafofo. - Disse abrindo a porta, quando todas já estavam ao seu lado. -

Aisha: Licença.

Eu: Licença. – Entra. A casa dela era linda, era algo diferente do que costumava a ver, mas se tornava perfeito, pensei que talvez aqueles seriam a mobília do Brasil. –

Aisha: Que linda sua casa. – Sorriu. -

Marisa: Obrigada. Venham. - Disse guiando-nos ao seu quarto. Marisa segura à porta até entrarmos. 
Depois fecha e tranca. -

Marisa: Podem se sentar, ai na cama. - Sorriu. -

- Eu e Aisha sentamos na cama ajeitando as bolsas. -

Marisa: Então daqui um tempo vocês conhecerão a minha família, que virá batendo na porta enchendo saco.

Eu: - Ri baixinho. -

Aisha: Sei como é. - Riu -

Marisa: Ok, vamos ter que ir de pé2 porque se não meu pai enche o saco, desculpe.

Eu: Tudo bem. - Sorri. Já estava acostumada assim mesmo. E achei melhor pois poderíamos conversar mais no caminho. - 

Aisha: Ok.

Marisa: Podem deixar as bolsas aqui no meu quarto e vamos indo.

- Nos dirigimos até a porta de entrada, e fomos em direção ao campo. Encontramos milhares de garotos, que a maioria Marisa ficava cantando. -

Aisha: Então, vamos ali pegar as armas e as roupas.

- Nos preparamos, aquilo me deu muito medo. Quando deu o apito Marisa saiu em disparada procurando os inimigos, e ela de primeira acertou três de outro grupo.  Aisha saiu correndo, caiu no chão, foi atingida e também atingiu. Fiquei paralisada sem saber o que fazer, fui mexer na arma e acertei um. Sai correndo para não sei onde, só queria ficar isolada onde não houvessem pessoas atirando  e cheguei a uma casa abandonada, que fazia parte do campo. Senti alguém me tocando e me assustei, não sei como do nada me virei e atirei seja quem for. O inimigo saiu correndo.  Fui vasculhar aquela casa, quando vejo um tanto de inimigos conversando numa sala aproximadamente uns 10 homens. Quando fui ver todos estavam fugindo e estava cheio de tiros, não sabia come fiz aquilo e comecei a atirar a todos que me apareciam até que vejo 
Aisha e Marisa entrarem e também me ajudar. Até dar o segundo apito, falando que o tempo acabou e o grupo vencedores era de : Marisa, Aisha e Haruka. -

Aisha: Uhul! Eu nem acredito. - Disse pulando de alegria. -

Marisa: Ganhamos. – Pulava sem parar. -

Eu: Nossa! – Pulei de alegria, primeira vez que estava jogando e ainda ganhei. -

- Logo apareceu um cara de uniforme falando para seguirmos ele para cumprimentar os fracassados. O seguimos.  Todos tiraram os capacetes. Quando...! Toshi e Alexandre apareceram entre eles. -

Marisa: Parece que temos casais aqui.

- Não entendi direito o que Aisha falava para Toshi, mas parecia estar bem furiosa. -

Eu: Alexandre? - Parei na frente dele.-

Alexandre: Haruka? O que você ta fazendo aqui? Poderia se machucar. – Eles estavam achando que eu não podia jogar um jogo perigoso? Ele achava que mandava em mim? Eu sabia me defender não foi atoa que ganhei. Ele nem é meu pai para ficar falando o que devo ou não jogar. -
Eu: Mas pelo jeito você se machucou. Ok,vamos conversar em casa. - Olhei nervosa, não queria discutir no meio de um campo de paintball.  Aisha saiu correndo, parecia nervosa. Peguei na mão de Marisa e fomos até a entrada, percebi Alexandre me olhar preocupado. Ignorei-o. -

Aisha: Que ódio! - Disse chorando de raiva. -

Marisa: Melhor irmos não? Depois os rapazes chegam aqui. E não quero ver nenhuma briga.

Aisha: Ok. Af, Toshi é um mentiroso.

- Marisa pegou na minha mão e na mão de Aisha e foi até a segunda esquina, no caminho inteiro Aisha falava mal de Toshi. -

Marisa: Aisha o que o Toshi fez? – Enxugou as lagrimas de Aisha. -

Aisha: Ele disse que ia passar o fim de semana na irmã, e quando voltasse ele ia me ligar.

- Não sabia o que falar. Estava muito preocupada, com ela. Nunca tinha visto Aisha tão nervosa ou tão triste assim como estava agora. -

Marisa: Quem sabe a irmã dele não está ali?

Eu: É e eles decidiram vir aqui. – Tentava acalmá-la. -

Aisha: Ah claro, e ele resolve abandonar a irmã e vir jogar paintball.

Marisa: Mas a irmã dele pode ir jogar também.

Aisha: Ok, depois falo com ele.

Eu: Aisha não ligue para isso. Não mesmo. A gente esta aqui e temos que curtir o máximo hoje. – Pensei em amenizar as coisas. -

Aisha: Tem razão.

Eu:  O pior é Alexandre achar que sou incapaz, que sou criança, que não sei me defender.

Marisa: Ok, vamos?

Eu: Sim. - Sorri. -

Aisha: Sim.

- Todos foram para a casa da Marisa quando chegamos já eram 15:00. Fomos para o quarto de Marisa e 
nos acomodamos. –

Marisa: Então uma coisa que eu estava doida para conversar hoje.

Eu: Hãn? – Não entendi nada o que ela quis dizer. -

Aisha: Sobre?

Marisa: Pode desabafar Haruka, o que ta acontecendo?

Aisha: Verdade...Haru, é bom desabafar, você se sente mais leve

Eu: Bom começando, Susumo faz mais ou menos uns três meses ele foi virar samurai, era o sonho dele então até ai a mim me conformei. Passei alguns dias na casa de Liliane. Depois meus dias começaram a ficar sem cor, chatos, sem nada. Comecei a ter pesadelos do tsunami, e acabei entrando numa depressão grave. Preferi não contar por precaução. Depois fui encontrar Alexandre no aeroporto, e ele estava com outra. Mas depois conversamos e hoje estamos juntos. Susumo .... - Comecei a chorar. - se foi. Ele se matou por minha causa, sou culpada de tudo. E até hoje não aguento. Até que eu não posso vê-lo e isso se torna horrível. E até hoje não obtive nada da minha família, nem sequer um sinal. Estou sozinha na maior parte do tempo. Agora estou ficando mais com Alexandre, mas ele não ficara o dia inteiro comigo, pois tem muitos afazeres também. Estou tentando me recuperar, mas está muito difícil. - Levo a mão no rosto. - Desculpem-me por não confiar em vocês. – Não sabia como havia conseguido falar aquilo tudo para elas. –

- Percebi que elas ficaram sem palavras, até que Marisa me abraça. -

Aisha: Nossa Haru... – Me abraçou. -

Marisa: Então... Está tudo bem.  - Sorriu e limpou minhas lágrimas. -

Aisha: Haru, você sempre pode contar com a gente, e tipo... Foi bom você contar isso. Eu acho que você 
não pode guardar tanta magoas para si.

Eu: Obrigada. Vocês são perfeitas. – Sorri, aquilo era ótimo. Havia tirado as magoas de mim. Desabafar era mesmo maravilhoso.  –

Marisa: Então chega a sessão da Haruka, e vai a Aisha.. o que tem para contar Aisha de segredo?

Aisha: Eu? Não tenho segredos. E você Mari?

Marisa: Eu tenho. - Sorriu. - Bom vou começar. - Limpou garganta. - Então eu tinha um namorado no Brasil, mas acabamos terminando e agora ele virou meu amigo. Raramente conversamos porque ele parou de entrar em contato. Eu acho que minha mãe não é minha mãe por não ter nenhum foto com ela, e sempre que tenho fotos com acompanhantes estão cortadas. Ela me trata com indiferença e ainda estou em duvida. Eu tenho uma vida bem difícil porque praticamente não tenho pais, minha mãe nem sei se ela é minha mãe mesmo e meu pai fica o dia inteiro fora. Mas eu não me abalo por isso. Eu me alegro, porque tem pessoas bem piores que eu.

Eu: Sinto muito. Qualquer coisa conte comigo. - Sorri. Se aquilo fora uma carapuça de disser que tem pessoas piores do que ela uma delas é eu. -

Aisha: Mari, você esta certa... Não podemos nos abalar por isso. E temos se mostrar ser fortes.

Marisa: então vamos nadar?

Aisha: Vamos. – Sorriu. –

Eu: Claro.

- Colocamos nossos biquínis, e seguimos Mari até a piscina.  Marisa ligou o aquecedor de piscina e depois de um pulo que acabou molhando eu e Aisha. –

Marisa: Vocês não vem?

Aisha: Parece estar boa. - Pulou na piscina. –  Vem Haruka!

Eu: Eu acho melhor não. - Fiz uma careta. - Acho melhor eu ficar por aqui. – Aisha sussurrou alguma coisa, e imaginei o que era pelo sorriso de Marisa.  – Não! - Disse me afastando. –

Aisha: Sim. - Saiu da piscina e correu atrás de mim então, me segurou pelo braço. - Vem Mari! –Sorriu 
maleficamente. –

- Marisa correu até mim, e me segurou. - três... dois ... um. Já !

Aisha: Já!

- Soltei um grito. Quando me dei conta estávamos na piscina. – Aisha começou a rir. -

Aisha: Não foi tão ruim assim. - Sorriu -

Eu: Não. Magina. Foi horrível!

- Marisa começou a dar crise de rir. - Foi muito engraçada sua cara, você precisava ver. - Riu. -

Aisha: Verdade. - Riu -

Eu: Hey, da para parar?

Marisa: Nop. - Riu. –

- Aisha começou a salpicar Marisa e depois Haru logo começamos a fazer uma batalha de água.

Marisa: Parem! - Gritou. - Pisiu. - E ficou escutando alguma coisa. - Seguem-me.

 - Marisa saiu lentamente na água, eu e Aisha fizemos a mesma coisa. Seguimos Marisa até ela abaixar atrás da churrasqueira e fazer um sinal de silencio com o dedo. –

Eu: O que está acontecendo? – Sussurrei sem entender nada. -

- Aisha ergueu os ombros como quem quis dizer: Não sei. -

 Marisa: As pestes acordaram. - Sussurrou. -

Aisha: Que pestes? - Sussurrou -

Marisa: Meus irmãos. Se eles me virem com vocês eles vão querer nadar. Temos que ir sem eles perceber até a porta e trancá-la por fora. - Sussurrou. -

Aisha: Ok.- Sussurrou. -

Marisa: Olha, eu vou tentar entrar na cozinha e faço sinal para vocês entrarem. Aisha pegue a chave ao lado da porta, Haruka você fecha a cortina e trava. Ok? - Sussurrou. -

Aisha: Ok... - Sussurrou -

Eu: Ok. - Sussurrei. -

Marisa: Ok, eu vou e dou o sinal. - Sussurrou. -

~ Eu e Aisha aguardou Marisa dar o sinal, quando ela deu o sinal, enquanto Aisha pegava a chave e Marisa vigiava eu fechei a cortina. - fui ao lado da porta e peguei a chave. Depois todas saímos correndo e Aisha trancou a porta. ~

Marisa: Uffa.  – Disse aliviada. -

Aisha: Meu Deus! Que horas são?

Marisa: Já são 16:15

Aisha: Daqui a pouco vou ter que ir para casa.

Marisa: Aff, por quê? Fica até mais tarde. Meus primos vão chegar. E a gente pode ir a um restaurante e vocês vão comigo.

Aisha: Sim, posso até ir... Mas, eu antes terei que passar no hospital e depois se arrumar.

Eu: Eu também vou ter que me arrumar. – Fiquei constrangida pensando na possibilidade de encontrar os primos de Marisa. -

Marisa: Ok, más vocês vão ir embora corretamente agora? - Fez uma cara de decepção. –

Aisha: Eu pelo menos vou, tenho que passar no hospital visitar Yamahiko.

Marisa: Pode deixar, eu te levo. E você Haruka fica?

Eu: Não, não. Devo conversar com Alexandre. Enquanto você leva Aisha eu posso ir á pé tenho que resolver algumas coisas.

Marisa: Ok, vamos nos arrumar então. - Disse com uma cara nada boa. –

- Subimos e nos arrumamos, chegando à porta de entrada. -

- Abracei as duas. - Ok, até mais tarde. Que horas que eu tenho que ir ao restaurante... E que restaurante?
Aisha: Até mais tarde.

Marisa: Lá pelas 20:00 e eu te pego.
Eu: Tchau. - Disse já me afastando. –


 - Estava na metade do caminho quando vejo Dra. Meiying. Ela estava lotada de sacolas de supermercado, e sendo seguida por um garoto. Ela veio até mim. –

Eu: Oi, Dra. Meiying. – Sorri. – A senhora precisa de ajuda?

Dra. Meiying: Oi Haruka. Sim, por favor. – Peguei algumas sacolas dela. – Então como está indo?  Você andou faltando as consultas.

Eu: Ah, esta tudo bem. Obrigada. É porque ultimamente estou sem tempo. – Fiz uma careta. – Eu sei que é preciso e essas coisas, mas eu estou melhorando com a ajuda das minhas amigas. – Falava enquanto íamos em direção as nossas casas. –

Dra. Meiying: Eu sei que os amigos ajudam bastante, mas você vai ter que ir às consultas se quiser melhorar.

Eu: Ok, eu vou. Então... tem um menino nos seguindo. – Sussurrei. –

Dra. Meiying: Ah, este é meu filho. – Parou e nos apresentou. – Masaji, Haruka. Haruka , Masaji.

Eu: Prazer.

Masaji: Prazer todo meu. – Disse beijando minha mão. Corei. –

- Continuamos andando até chegarmos à casa da Dra. Meiying. Após ajudá-la com as compras, ela insistiu em me levar em casa. E acabei me convencendo que não era uma má idéia. Chegando a casa, despedi-me da Dra e do seu filho que também foi me levar em casa. Destranquei a porta, e entrei correndo. Havia gastado muito tempo ajudando Dra. Meiying a trazer as compras. Corri para o banheiro. Tomei um belo de um banho, me arrumei: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=113663417&.locale=pt-br ] Estava passando a maquiagem quando Berry, toca. Atendi. –

Alô? Marisa?

Sim, Haruka eu to preciso muito de você.

Pode falar, o que precisa que eu faça?

Posso ir ai na sua casa agora? Não sei fazer maquiagem.

Sim, claro. Estou te esperando.

Ok, estou indo. – Desliguei. Terminei minha maquiagem foi o prazo de Marisa chegar. Subimos com pressa para meu quarto e ela escolheu uma maquiagem. Enquanto fazia várias vezes ela bocejava. –

Eu: Pronto. Esta perfeita.

- Marisa abriu os olhos e olhou no espelho. – Meu Deus, estou linda. O que uma pessoa chamada Haruka com seu poder maquiagem não faz.

Eu: Aff, que isso. Você é linda. Só  precisou realçar seus olhos.  – Sorri. –

Marisa: Precisamos ir. Você esta pronta?

Eu: Sim, vamos.

- Descemos correndo, tranquei a casa. E entramos na limusine... Parecia que eu estava importante ontem à noite eu andei numa limusine e hoje também... Marisa me pediu para ligar para Aisha para perguntar se podíamos já buscar ela. –

- Alô, Aisha?

- Oi Haru.

- A Mari, pediu para eu te ligar. Para perguntar se podemos te buscar agora. Podemos?

- Sim, claro. Estou esperando.

- Ok, até. – Desliguei. E avisei para Marisa, que podíamos buscar Aisha. Marisa ligou para seu pai em um telefone interno, e falou para ir à casa de Aisha.  Em menos de cinco minutos chegamos, pela velocidade do pai de Marisa. Quando vi, Aisha já estava ao meu lado. –

Marisa: Então o que achou da mordomia Aisha?

Aisha: Uau... Sem palavras. - De boca aberta. - Que maneiro!

Marisa: Gente... Meu pai vai dar uma passadinha em casa para pegar o resto do povo. - Fez uma careta. - Meus primos já estão nos esperando.

Eu: Ok.

Aisha: Ok.

- Marisa serviu champanhe, sem álcool, e entreguei uma taça pra mime outra para Aisha. Colocou a música [ Imagine Dragons – It’s Time. ] no volume máximo. Dentro de minutos, estávamos na frente da casa de Marisa. Quando entrou o irmão mais velho, percebi que Aisha não tirava os olhos dele e ele também não tirava os olhos dela. Até que Aisha vira para a janela. –

Clarice: Olá, meninas.

Aisha: Olá.

Eu: Olá, sra. Silva.

Marisa: Oi, mãe.

Mateus: Oi mãe. – Me deu vontade de rir, mas segurei. - Marisa e Mateus começaram a dar crise de rir. -

Aisha: Hãn?

Marisa: Seu gay. - Disse para Mateus. -

 - Aisha olhou com uma cara de assustada. -

Eu: Você está bem? - Sussurrei para Aisha. -

Aisha: Ér, acho que sim. - Sussurrou -

 - Aisha recebeu uma mensagem, fica concentrada escrevendo, e parecia estar nervosa. Preocupei-me. Logo chegamos. Todos desceram e nos acomodamos, ficamos em uma mesa separada. Eu, Aisha, Marisa, Mateus e mais alguns primos de Marisa. Sentei-me do lado de um garoto, isso era meio constrangedor. Não conhecia “ninguém”. –

Menino do meu lado: Olá, fofa.

- Pensei que não fosse comigo, mas ele chegou perto do meu ouvido e sussurrou. –

Garoto: Prazer, David. Gostei do seu jeito.

Eu: Prazer, Haruka. – Me afastei um pouco, ele passou a mão atrás da cadeira. Devo ter corado. –

David: Você ta muito bonita hoje, ninguém te falou não?

Eu: Já, meu namorado já. – Percebi a menina que estava ao lado dele rir. –

David: Seu namorado... Deve ser muito idiota por te deixar vir em uma festa sozinha.

Eu: Eu não vim sozinha.  – A menina deu um gritinho. –

David: Você é sempre assim, bravinha? Amo pessoas bravas...

Eu: Bom para você. – Nessa hora serviu o jantar. Comi apenas metade. –

David: Por isso você é magra desse jeito. – Gelei. –

Eu: Sim. – Sorri tentando fazê-lo parar, o que deu super inverso. –

David: Adoro pessoas que dão respostas rápidas. – Sorriu. –

Eu: Se me der licença. – Levantei-me e me dirigi para o banheiro. Fiquei encostada numa parede, queria que o tempo corresse, para não voltar para a mesa. Quando Mari e Isha chegaram no banheiro. –

Marisa: Haruka?

Aisha: O que foi Haruka?

Eu: Marisa, eu fiquei do lado daquele David! Você não sabe o quanto é ruim aquentá-lo. Ele fica dando cantadas sem parar. Que raiva.

Marisa: Calma Haru, ele é assim mesmo. É só você ignorar, ele para. Vamos voltar?

Aisha: Bom, eu me recuso a trocar de lugar, desculpa. - Da um sorriso malicioso -

Marisa: Nem olhe para mim. - Soltou uma risadinha. –

Aisha: Que saber? Eu troco. Só de raiva de certa pessoa.

- Marisa olhou para Aisha. - Não! Você não irá trocar por raiva. Quem sabe seu relacionamento piora. Uma coisa que estou preocupada... o que você e o Toshi conversaram lá fora?

Eu: Pera, o Toshi esteve aqui? – Fiquei assustada. –

Aisha: Eu apenas falei pra ele não falar mais comigo. – Sorriu. -

Marisa: Verdade? Jura?

Aisha: É. E disse para ele que se ele não tivesse confiança em mim era pra não continuar o namoro. E saí.

Marisa: Haruka da para você aguentar só mais um pouco? Vão liberar a pista de dança e a gente não vai ficar sentadas. Pela Aisha.

Eu: Ok... - Falei num tom desanimado, pensando na possibilidade de ficar ao lado de David.-

- Aisha olhou para Marisa - Marisa deu um sorriso malicioso. -

- Voltamos para a mesa, depois do jantar que não demorou muito, até ai David não fez nada. Liberaram a pista de dança como disse Marisa. –

- Esperava que David saísse, mas ele passou a mão pelo encosto da cadeira e acariciou meu cabelo. –

Eu: Por favor... Pode tirar a mão? – Apontei para a mão. –

David: Ok. – Disse recuando a mão. – Então você mora aqui?

Eu: Sim, e você?

David: Não infelizmente. Moro no Brasil, em Rio de Janeiro.

Eu: Para alguém que mora no Brasil e saber falar perfeitamente o japonês é meio difícil.

David: Venho muito aqui. Agora vou vir com mais intensidade. – Sorriu. E passou a mão pelo meu queixo. –

Eu: Ah. – Estava vermelho igual um pimentão. –

David: Você gosta de dançar? – Quando ele falou isso os restos dos primos de Marisa saíram da mesa, deixando apenas eu e David, aquilo me deu um frio na barriga. –

Eu: Não muito.

David: Você aceitaria dançar comigo? – Pegou minha mão e a beijou. –

Eu: Acho melhor não. – Recuei. –

David: Tudo bem. Eu te faço companhia. – Fazia movimentos circulares com os dedos nas minhas costas. –

Eu: Quantas horas, por favor? – Queria o fazer sair o mais rápido possível. –

David: São 12:00. Ainda temos muito tempo.

Eu: Acho que eu devo ir...

David: Não, não vá, cinderela. Eu aceito você vestida a farrapos. Não acabou seu tempo com o príncipe aqui.

- Corei. Marisa cegou do nada falando que era a hora de irmos a praia. Aquela era minha chance de fugir. –

David: Você vai?

Eu: Acho melhor não. Tenho escola amanhã e tals.

David: Vá, por favor. Marisa estava animadíssima por todas suas amigas irem.

Eu: Ok. Vou por ela.

- Fomos para praia. Nos divididos entre duas limusines, infelizmente fui a azarada ali. Aisha e Marisa foram à outra. E eu sobrei com David para variar. Após chegar tirei meu salto, fiquei observando os casais. Imaginei eu e Alexandre, quando David chega atrás de mim. –

David: Haruka?  - Nessa hora pulei de susto. – Assustou? Vamos nos sentar na fogueira. – Apontou para algumas cadeiras. –

Eu: Não estou indo embora. Obrigada pelo convite. – O abracei, corri até Marisa e despedi-me dela falando que precisava ir. Aproximei de  Aisha... –

Eu: Aisha preciso ir. – Fiz uma careta. –

Aisha: Ah, por quê?

Haruka: Não é só que esta tarde e eu preciso ir à escola amanhã.

Aisha: Sim, tudo bem. – Nos abraçamos. –

Eu: Até mais.

Aisha: Até.
- Sai em disparada. Quando sai de vista acalmei. Percebi que havia uma mensagem: [ Pinguina, quando sair da festa me ligue. Não estou conseguindo dormir.] Achei meio tarde para ligar, mas foi ele quem pediu, liguei.
- Alô, pinguina?

- Sim pinguim. Vi sua mensagem agora.

- Ah, onde você esta?

- Na esquina do antigo restaurante de Susumo.

-Ok, me espere. Estou indo para ai agora.

- Não precisa... – Ele desligou. – Fiquei encostada na parede enquanto esperava Alexandre. Logo ele chegou de moto. – Meu Deus, uma moto. Desde quando você tirou habilitação?

Alexandre: Não tenho habilitação. – Disse me entregando o capacete. – É do meu pai. Ele esta hoje lá em casa. E antes que você me pergunte eu aprendi a pilotar. – Coloquei o capacete. Alexandre me ajudou a subir n moto. Segurei firme nele, e rapidamente chegamos a casa. Quando descemos e guardamos os capacetes...

Eu: Preciso ir, estou ficando com sono. – Sorri. Alexandre pegou em minha cintura e trouxe mais para perto de si. E começamos a nos beijar. Um daqueles. Depois nos despedimos. –

- Alexandre ficou me observando até eu entrar. Corri para o banheiro, retirei minha maquiagem e troquei de roupa. Logo cai no sono. -



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